SL News Magazine Fevereiro | Page 84

Dalila: Uma teclada aqui, outra ali... O papo vai ficando mais quente e, quando você vê, está praticamente na cama com um ser virtual desconhecido, Na sua opinião sexo virtual e traição?

2misterio2: Pra mim Dalila se você é casado (a) nem deveria ta em um jogo ou no virtual em geral a procura de sexo virtual então sim e traição.

O que vale é a intenção, então é uma traição. Praticar sexo virtual é se entregar às fantasias, trocar segredos e intimidades, assim como no sexo em si. A diferença é que as pessoas não se tocam, não têm contato físico. Não é o ato carnal em si que caracteriza a traição. É dedicar intimidade,

perder os pudores diante de outra pessoa. Você pode trair por carta, por e-mail, o lado íntimo você só entrega a um alguém. Isso é fidelidade.

As pessoas usam muito a Internet para facilitar a traição, porque

virtualmente fica mais fácil, dá a impressão de proteção, afinal, você não precisa estar cara a cara com o outro, tirar a roupa para ele, não se expõe a doenças, não tem dificuldade de estar em outro lugar, de enganar.

Isso dá a sensação de não ter traído. Mas tudo isso é ilusão. Aliás, a coisa está tão sofisticada que hoje existem até vibradores USB para ”apimentar” ainda mais o negócio. Funciona assim: os parceiros se vêem através de

webcams. Enquanto ela “brinca” com o vibrador, ele controla a intensidade da vibração pelo mouse. Excitante, não? (risos) Você gostaria que seu namorado tivesse esta ”prática” com outra parceira? (risos) eu acho que não.

Dalila: Bom Misterio eu agradeço pela entrevista e pelo seu tempo, Foi um prazer entrevista-lo