SiUR Magazine Segunda Edição | Page 11

Durante as sessões realizadas no último sábado (20), os advogados da República de Uganda apresentaram documentos retratando móveis supostamente roubados de sua embaixada no Congo.

Além disso, alegaram que não houve uma resposta de quem foi responsável por tal ato e afirmaram que o acontecimento fere a integridade do país no qual o prédio está localizado.

Os representantes da República Democrática do Congo negaram tais alegações, frisando que, por possuírem indústrias moveleiras, não precisavam furtar os objetos. A defesa congolesa adicionou que o caso está sendo investigado, mas é um processo longo devido a questões burocráticas.

A advogada congolesa afirmou, ainda, que tentou manter relações diplomáticas com a Uganda, mas os embaixadores quiseram sair do território de qualquer forma, alegando ter insegurança no país por conta de diversas turbulências enfrentadas.

“Tomamos as devidas precauções para que as relações diplomáticas não fossem cortadas. o Congo entende que tem problemas, o que estava a nossa altura nós fizemos. O congo tentou. O Congo fez", disse a advogada.

A defesa ugandense sugeriu que, se não foi o governo o mandante, os autores da infração poderiam ser os rebeldes, uma vez que os mesmos estão atacando o país. “Os rebeldes continuam ganhando espaço, recursos e poder militar,” frisou a advogada Amanda Ramalho sobre a omissão do governo congolês.

Os representantes do Congo reiteraram que não tiveram envolvimento com os atos e houve a troca de vertente no julgamento. Os juízes ainda não chegaram a um veredito e o caso segue em aberto. A sentença final está prevista para ser declarada neste domingo (21).

Suspeita de roubo à embaixada Ugandense no Congo

Defesa congolesa apresenta caso a juízes e diz que ocorreu após corte de relações entre os países

Por Layla Cerqueira

turbulências enfrentadas.

“Tomamos as devidas precauções para que as relações diplomáticas não fossem cortadas. o Congo entende que tem problemas, o que estava a nossa altura nós fizemos. O congo tentou. O Congo fez", disse a advogada.

A defesa ugandense sugeriu que, se não foi o governo o mandante, os autores da infração poderiam ser os rebeldes, uma vez que os mesmos estão atacando o país. “Os rebeldes continuam ganhando espaço, recursos e poder militar,” frisou a advogada Amanda Ramalho sobre a omissão do governo congolês.

Os representantes do Congo reiteraram que não tiveram envolvimento com os atos e houve a troca de vertente no julgamento. Os juízes ainda não chegaram a um veredito e o caso segue em aberto. A sentença final está prevista para ser declarada neste domingo (21).