Seja Minorias sociais | Page 18

Em revistas e jornais

Internet e televisão,

Vejo e sinto revolta

Com tanta judiação

Mulheres perdendo a vida

Que coisa mais descabida

E eu não vejo solução

A Mulher é mãe e filha,

Esposa e amante também,

Mas não nasceu para ser

Afrontada por ninguém.

Por isto preste atenção

Tenha consideração

Pois pode lhe fazer bem.

Cada vez que vejo o sangue

De uma mulher tingir o chão

Sinto um aperto no peito

Dói demais meu coração.

Ver mulheres assassinadas,

Covardemente violentadas

Que sórdida situação.

Mulher não seja defunta,

Cadáver não seja não.

Prefira ser a viúva.

Você tem esta opção.

Sendo sua causa justa

Ficar presa não custa

Logo sairá da prisão.

Um homem violento

Pede violência também.

E a mulher maltratada

Pode e deve ir bem além.

Basta só envenenar

O almoço ou o jantar

Que o bravo vai pro além.

Uma coisa vou dizer

E tomem conhecimento,

Em mim homem não bate

Nem em meu atrevimento.

- Poesia:

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

E se resolver tentar

Vai dormir sem acordar

Este é meu pensamento.

Mulher não se rebaixe

Não permita a agressão.

Tudo começa com palavras,

Depois termina em caixão.

Você tem capacidade

De evitar atrocidade

É só querer solução.

Não denuncie marido

Se a queixa vai retirar.

Ele vai prometer mil vezes

Porém nunca irá mudar.

Quem ama nunca tortura

Não caia em falsa jura

Não se deixe dominar

Mulher não é mais escrava

E cativa de um senhor.

Os tempos hoje são outros

Por isso faça-me o favor!

A mulher pode se manter

Não precisa se submeter

A morte, castigo e dor.

A violência doméstica,

É bem ruim com certeza.

É dormir com inimigo

É viver sempre indefesa.

A mulher tem que acordar

Com muita garra lutar

Em prol de sua defesa.

Texto Dalinha Catunda

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