Segunda Guerra Mundial Segunda Guerra Mundial - Poder Naval | Page 30

Em meados de 1944 a situação militar japonesa ja era muito grave. As posições fortificadas que limitava sua área defensiva haviam sido neutralizados uma a uma, como os avanços norte-americanos (Martins, 2009). Os navios aeródromos proporcionaram aos EUA a defesa do território metropolitano e interceptar totalmente o suprimento de recursos do Sul.

O Almirante Soemu Toyoda, comandante da Esquadra combinada, não tinha ilusões sobre o destino da guerra, mediante a isso foram elaborados os planos SHO, que se destribuem em SHO1, SHO 2, SHO 3, e SHO 4. O uso das forças é fundamental para o sucesso de cada plano japonês planejado, cabe verificar como essas forças estavam distribuídas para o combate. Para a realização dos planos era necessário as forças atuarem a distantes uma das outras sobre um grande controle e coordenação vinda de Tóquio.

O plano SHO 1 consistia em forças de Kurita e Nishimura – em movimentos de pinças, a noite, que para sua realização exigia perfeita coordenação das forças japonesas. A formação da estratégia nipônica pautava-se na ativação do SHO 1 inclusive o cumprimento do tempo estabelecido era essencial para o sucesso do plano. segundo Martins: As seções A e B deixariam a ilha Palayan a leste, em passagem “perigosa á navegação”, daí rumando para Omar de Sibuyam. Estariam na noite de 24 na entrada do estreito de São Bernardino, e ás 4 h de 25, no golfo de Leyte, atacando e destruindo as forças de desembarque, (Martins, 2009, pag 470).

Cumprindo a parte que lhe cabia na execução do plano Sho 1. Nishimura regulava sua velocidade de forma que o encontro com Kurita se desse no alvorecer do dia 25, o que confirmou em mensagem Toyoda e Kurita as 20h 13. Contudo as 22h, Kuirita informou-lhe que, em decorrência doa ataques aéreos e das manobras feitas para minimizar os seus efeitos, só estaria em Leyte as 11:hdo dia 25. O adiantamento de Nishimura seria inconveniente para o plano SHO1 (Martins, 2009, pag. 474).

O insucesso do plano, devido a falta de coordenação, fez com que os japoneses tomassem medidas assustadoras, passando a recrutar voluntários para um das ações mais assustadoras nipônica - o recrutamento dos chamados: Kamikazes “vento divino”. Os primeiros grupos de Kamikazes atuaram na manha do dia 25, precipitando-se sobre os navios aeródromos de escolta, alguns deles foram destruídos pelo fogo antiaéreo,