O uso da força no combate por parte dos britânicos se encontrava debilitado, o chamado ASDIC era inoperante, alem disso o sistema precisava de uma área de 3000 jardas de contato, cerca de 2700 metros e de menos de 15 os de velocidade, ou para alem dessa distancia, surgiam “ecos” falsos que dificultavam, ou anulavam, a capacidade de detecção (SILVA. 2009).
A estratégia alemã utilizada denomina-se Rudeltartir, consiste, em uso horizontal e vertical simultâneo, deveria ser utilizado em vez de contato único entre as unidades e o comando em terra - também como elemento de coordenação entre as unidades submarinas em ação, facilitando e permitindo uma melhor coordenação dos ataques e a distribuição das informações sobre eventuais alvos (SILVA, 2009).
Cada lado utilizava de seus artifícios para vencer o combate no Pacifico de forma que a utilização e o apoio estavam espelhados nas possibilidades de desenvolvimento industrial dos países, a capacidade de manter-se na ofensiva estava ligada perfeitamente a indústria e a guerra, em que o abastecimento industrial era fundamental para pleno funcionamento das capacidades militares.
Pode-se perceber claramente o desenvolvimento de cada estratégia relacionado com capacidade de dar conta da imperiosidade da guerra moderna. Cada país desenvolvia sua estratégia conforme a sua capacidade naval e com implementação de outros artifícios, a marinha britânica tendia a usar a aviação e sua vasta frota de superfície, o terceiro reich procurava desenvolver-se em tecnologia e aprofundar-se na produção de submarinos.
O terceiro Reich sua estratégia estava pautada no aperfeiçoamento da capacidade de construir submarinos e de sua utilização no combate, pautada praticamente no pensamento do Almirante Karl Donitz – que utilizava de sua doutrina de uso dos submarinos. Percebem-se também as praticas de abastecimento autônomo – as chamadas “vacas leiteiras”. O objetivo alemão – sendo o desafiante, na tentativa de alterar o stato quo- sua estratégia era utilizar o litoral da França ocupado como ponta de lança para a penetração profunda no Atlântico, o uso da força no combate, consistia em utilizar os submarinos para aniquilar a navegação britânica procedente da cidade do Cabo e de Freetown (comboios vindos das Índias e da áfrica do Sul). Porem sua entrada no Atlântico era contudo limitada pela dificuldade de abastecimento de suas unidades, de certa forma os submarinos alongavam o braço alemão para além das possibilidades da aviação estabelecidas no litoral da França e na Bélgica.
Parte da estratégia britânica consitia na utilização do ASDIC, Radar e com o poderio industrial, que foi possibilitado pela entrada dos EUA no final de 1941.
A partir desse momento pode-se perceber o uso da força no combate para se alcançar a vitoria tanto pela Alemanha quanto aos britânicos. conquista da Noruega deu aos alemães excelentes portos e atracadouros alem de bases aéreas projetadas pelo Atlântico