A Revista Scriptsi
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A Scripsi é uma revista de criação literária luso-brasileira. Inaugurada em 2017. É um periódico eletrónico
com edições bimestral, publicando ensaios, resenhas, entrevistas, contos, poesias, crónicas, etc.
A Revista Scripsi foi criada por um grupo de amigos produtores de conteúdos de diversas áreas das artes.
Nasce da necessidade, por todos sentida, de criar um ponto de encontro e, simultaneamente, um veículo
que, caldeando as produções heterogéneas, permitisse criar um projecto que pudesse chegar aos leitores. A
ideia inicial era centralizar esforços, estabilizar o ritmo produtivo, criar sinergias, fundir e desafiar públicos
comuns e incomuns.
Inicialmente, as diversas colaborações resultarão todas de convites, eventualmente, evoluiremos para o
regime de submissões de trabalhos.
A responsabilidade última de edição é exclusivamente de Frank Wan (pseudónimo). Em geral, todos os
trabalhos são sempre sujeitos à aprovação geral de forma que os fundadores serão também editores-adjuntos
e conselho editorial.
O que não queremos?
Submissões de trabalhos carreiritas e de artigos vazios e estéreis para encher curricula. Pretendemos evitar,
a toda a brida, conteúdos cheios de jargão académico enfadonho, citações cansativas, exibição de erudição
bafienta e busca narcísica de palco cultural .
Índice
1. Wagner Schadeck, "Elegia escrita num cemitério de aldeia - THOMAS
GRAY," Tradução
2. Chico Lopes, "Laura": astúcias e segredos de um clássico do cinema noir,
artigo
3. Cleber Pacheco, "Oblívio", poema
4. W.J.Solha, "resenha do livro "Intersecções" do escritor Cleber Pacheco",
Artigo
5. Carlos Heinig, "Têm, pois, as deusas cus?", Artigo
6. Maurício Gomes, poemas.
7. Frank Wan, Proust e Vermeer, Ensaio
O que queremos é muito simples: ser uma ponte entre criadores e os leitores – se possível, motivar um loop
de Ouroboros em que a leitura conduza à criação num ciclo criativo eterno... enquanto dure.
Evitaremos polarizações político-religiosas estiolantes, procurando motivar e estimular a criação.
Obviamente, a criação implica a provocação, o desequilíbrio, o evitar da assassina zona de conforto, mas
reservamos isso para a criação pessoal. Como projecto pretende-se criar pontes culturais, solidariedades,
cumplicidades, permitindo que áreas vizinhas se tornem permeáveis e pretendemos, acima de tudo,
promover encontros: o encontro dos autores, o encontro dos criadores com os públicos, o encontro entre este
veículo cultural electrónico e outras formas de produção, exposição e recepção culturais. Neste segundo número da Scripsi, regressam os suspeitos habituais com os crimes
habituais: Cleber Pacheco participa, desta vez, com um poema e um dos seus livros é vítima
de uma resenha literária de enorme qualidade; Wagner Schadeck mantém-se fiel às suas
traduções pictóricas; Carlos Heinig, o mais novo, o missil literário de Blumenau, arrisca-se
e desafia-nos já num artigo sobre James Joyce e, na esteira do irlandês, expõe a linguagem
escatológica do gigante de Ulysses e o Frank Obsessivo Wan esgota a paciência de qualquer
um com os seus temas habituais. Tudo, uma vez mais, gráfica e electronicamente elaborado
com a participação generosa e abnegada do Gabriel David.
Todas as publicações serão criações dos autores.
O que predomina nas redes sociais e culturais é um tsunami diário de copy-paste de conteúdos culturais
alheios agravado pelo afunilamento de referências, o que tem o efeito perverso de, em vez de rasgar
horizontes, acabar por encaixotar os públicos depauperizando-o nas jaulas de referências repetidas até ao
vómito. A Scripsi pretende que toda a sua produção seja original e que, na medida do possível, abra janelas e
rompa espartilhos culturais sufocantes. A equipa de colaboradores reforça-se e abre janelas sobre o mundo das artes. Chico Lopes
inicia a sua participação com um artigo muito elucidativo e profundo sobre o filme "Laura"
e o consagrado Maurício Gomes, que há muito perdeu a razão e só vive de sensibilidade,
vem emocionar-nos com dois poemas.
Edição: Frank Wan: [email protected]
Conselho Editorial: Cleber pacheco, Wagner Schadeck, Carlos Heinig e Tullio Stefano
Design Gráfico: Gabriel David
Facebook: https://www.facebook.com/Scripsi-599049276951312/
ISSN (número provisório)
Licença de distribuição: Atribuição - Não-
comercial - Sem derivações.
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