De volta à casa, prefiro ainda me desfazer na cama posta,
refeita toda manhã, com a calma virgem que o tempo não abarca.
Prefiro mesmo essa cama, que já foi mesa (que era porta), de quem
cortaram os pés, onde comia sonhos...
Tudo importa!
Todo dia não é de novo.
É mais motivo pra lavar as louças e refazer o jantar que enfeitiça a boca.
A fome!
Essa que aguça e me lança sobre o arado não é forca, é força!
Todo dia é ação de novo!
Faca de caça pra descascar perguntas doces,
que ainda não foram suficientemente chupadas,
nem vividas.