- É mesmo, eles são uns fofos, mas tome cuidado eles também são bastante dedicados no
jogo. – disse preocupado.
- Imagina! Vai ser um prazer
- Bom, não sei o que te dizer, só não quero ver você machucado.
- Fique tranquilo, eu sei me virar.
- Se você diz... Vou buscá-los então.
Estava muito empolgado. Pela primeira vez na vida vou jogar sendo uma bandeira e com
uma sala do amor...
TUM... TUM...TUM
- Que barulho é esse?
- Hahahahahaha...
- Ah!!! Eu estou com medo...
Atchim! Espirrei e de repente umas trinta e duas crianças estavam na quadra, correndo,
pulando, rolando, cheias de energia. Fiquei meio assustado, mas ainda assim eles pareciam
legais.
Então, o professor apitou e todos se calaram para ouvir. Cinco deles estavam explicando
o jogo que elas inventaram. Uma delas se chamava Giovanna e havia mais duas meninas, a
Catarina e a Muriel. No grupo também tinha dois meninos chamados André e Gustavo. Tudo
que eles disseram pareceu interessante. Quando acabaram o professor Zeca perguntou:
- Vamos brincar?
- Vamos!!! – todos responderam animados.
Eles então separarão os times rapidamente e o professor pediu que fossem esconder as
bandeiras.
Essa etapa foi muito legal, porque todos saíram correndo para o seu lado da quadra e um
dos times me pegou pelo mastro. Eles correram, correram e correram... até me jogarem em cima
de um monte de cadeiras. Ainda bem que não doeu.
Quando
os
dois
times
esconderam
suas
bandeiras,
o
Zeca
apitou
“Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii”.
Todos foram para o campo adversário, subiram nas arquibancadas... e eu torcendo para
não me acharem.
Foi então que eu tive uma ideia. Tinha visto onde o outro time escondeu a bandeira deles,
resolvi chamar alguém:
- Giovaaaaaaaaaaaaaaaaanna!
Eu gritava, gritava, mas ninguém me ouvia. De repente tive sorte e uma pessoa do meu
- Sério?
- Embaixo do lixo.
time veio para perto de mim, eu disse: