Samba Acadêmico Brasil Edição 13 ANO II Abril 2017 | Page 49

Várias são as influências do Frevo: a polca, mazurca, o dobrado e bandas de músicas militares e civis. Segundo Pereira Costa a capoeira do Recife tem seu local de reunião diferente ao da Bahia, em Pernambuco se reuniam nas apresentações das Bandas militares e civis, e logo criaram grupos de apoio as agremiações. Por exemplo, a banda do 4º Batalhão de Artilharia chamaram de O Quarto e a banda do Corpo da Guarda Nacional de Espanha. Passaram a acompanhar os desfiles armados de cassetetes e facas e se encaravam mutuamente. Viva o Quarto/Morra Espanha/cabeça seca/ é quem apanha. Cabeça seca era o apelido dado ao escravo.

proibição

da capoeira

Com a proibição da prática da capoeira, seus adeptos que sempre foram a frente dos blocos, agora vão armados com guarda chuvas, alguns deles só com suas ferragens, para defender sua agremiação. Mais tarde o guarda chuva passa a ter apenas uma conotação simbólica e é substituído por uma sombrinha, geralmente nas cores da bandeira do estado de Pernambuco.

O Carnaval de Recife é uma efervescência só, uma ebulição, indo pra lá e pra cá, Fervia. Dai vem a corruptela FREVER - ferver, e a origem do termo FREVO. Segundo pesquisadores o termo foi utilizado pela primeira vez em 09 de fevereiro de 1907 no Jornal Pequeno de Recifena notícia intitulada “Isso é Frevo”, data oficial do Dia do Frevo instituída pelo Decreto Municipal nº 15628/1992 e considerado o dia Estadual do Frevo em Pernambuco. No entanto, o Dia Nacional do Frevo foi instituído como o dia 14 de setembro em homenagem ao jornalista Osvaldo da Silva Almeida, criador da palavra FREVO.

Surgem os Bonecos

Os Bonecos, também chamados de Calunga aparecem pela primeira vez no carnaval de 1919. Em Olinda o primeiro boneco foi “O Homem da meia Noite” que surgiu em 1931. Hoje são centenas pelo Carnaval Pernambucano.

O Homem da Meia Noite foi criado pelo pintor de paredes Luciano Anacleto de Queiroz, o carpinteiro Sebastião da Silva, os encanadores Cosme José dos Santos e Heliodoro Pereira da Silva e o sapateiro Manoel Joaquim dos Santos. O bloco nasce após uma dissidência da Troça Carnavalesca Mista Cariri Olindense, e desde 2006 é Patrimônio Vivo de Pernambuco. O boneco tem um sorriso com um dente de ouro, traja terno verde e branco e cartola. Carrega no braço um relógio que sempre marca o horário da meia-noite. O Homem da Meia-Noite é uma espécie de calunga, um personagem místico do candomblé, presente no maracatu nação ou de baque virado. Posteriormente foram criados os Bonecos A Mulher do Dia, o Menino da Tarde e Menina da Tarde.

Várias são as influências do Frevo: a polca, mazurca, o dobrado e bandas de músicas militares e civis. Segundo Pereira Costa a capoeira do Recife tem seu local de reunião diferente ao da Bahia, em Pernambuco se reuniam nas apresentações das Bandas militares e civis, e logo criaram grupos de apoio as agremiações. Por exemplo, a banda do 4º Batalhão de Artilharia chamaram de O Quarto e a banda do Corpo da Guarda Nacional de Espanha. Passaram a acompanhar os desfiles armados de cassetetes e facas e se encaravam mutuamente. Viva o Quarto/Morra Espanha/cabeça seca/ é quem apanha. Cabeça seca era o apelido dado ao escravo.

proibição

da capoeira

Com a proibição da prática da capoeira, seus adeptos que sempre foram a frente dos blocos, agora vão armados com guarda chuvas, alguns deles só com suas ferragens, para defender sua agremiação. Mais tarde o guarda chuva passa a ter apenas uma conotação simbólica e é substituído por uma sombrinha, geralmente nas cores da bandeira do estado de Pernambuco.

O Carnaval de Recife é uma efervescência só, uma ebulição, indo pra lá e pra cá, Fervia. Dai vem a corruptela FREVER - ferver, e a origem do termo FREVO. Segundo pesquisadores o termo foi utilizado pela primeira vez em 09 de fevereiro de 1907 no Jornal Pequeno de Recifena notícia intitulada “Isso é Frevo”, data oficial do Dia do Frevo instituída pelo Decreto Municipal nº 15628/1992 e considerado o dia Estadual do Frevo em Pernambuco. No entanto, o Dia Nacional do Frevo foi instituído como o dia 14 de setembro em homenagem ao jornalista Osvaldo da Silva Almeida, criador da palavra FREVO.

Surgem os Bonecos

Os Bonecos, também chamados de Calunga aparecem pela primeira vez no carnaval de 1919. Em Olinda o primeiro boneco foi “O Homem da meia Noite” que surgiu em 1931. Hoje são centenas pelo Carnaval Pernambucano.

O Homem da Meia Noite foi criado pelo pintor de paredes Luciano Anacleto de Queiroz, o carpinteiro Sebastião da Silva, os encanadores Cosme José dos Santos e Heliodoro Pereira da Silva e o sapateiro Manoel Joaquim dos Santos. O bloco nasce após uma dissidência da Troça Carnavalesca Mista Cariri Olindense, e desde 2006 é Patrimônio Vivo de Pernambuco. O boneco tem um sorriso com um dente de ouro, traja terno verde e branco e cartola. Carrega no braço um relógio que sempre marca o horário da meia-noite. O Homem da Meia-Noite é uma espécie de calunga, um personagem místico do candomblé, presente no maracatu nação ou de baque virado. Posteriormente foram criados os Bonecos A Mulher do Dia, o Menino da Tarde e Menina da Tarde.

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