Samba Acadêmico Brasil Edição 12 ANO II Março 2017 | Page 41

O teatro flávio império abre temporada para o samba. duas terças feiras por mês, de março a junho de 2017, o evento do samba conta com apoio da secretaria de cultura da prefeitura de são paulo.

julgar pelo início do projeto

do Samba no Teatro no dia

21 de março, com o show do

grupo Samba do Sino que

contou também com a participação de Wal Serra, o sucesso está garantido. Neste primeira edição a lotação do teatro Flávio Império estava praticamente completa com um público entusiasmado. Nesta edição especial do mês da Mulher houve homenagens a Beth Carvalho, Ivone Lara e Clara Nunes. O grupo garante que haverá um repertório diferente para cada dia de apresentação. Vale a pena conferir. o teatro Flávio Império fica na Rua Professor Alves Pedroso, 600 no Cangaiba - São Paulo. Aconselhável chegar mais cedo para retirada dos ingressos. Os shows acontecem duas terças feiras por mês, abril, maio e junho. O local conta com estavcionamento gratuito. Não conta com serviço de bar.

A

apresentações:

11 e 25 de Abril

09 e 23 de Maio

13 e 27 de Junho

Horários: às 20h

responsável pelo teatro

Flávio Império Sr Robson,

mais conhecido por todos€

como Binho tem contado com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo para a realização do Evento. "A ideia é a de transformar as terças feiras em dia de Samba no Teatro, trata-se de uma fase experimental e todos estamos trabalhando para essa conquista" comenta Binho .

O

A inclusão da letra no choro gera discussões por ser um gênero originalmente instrumental. João de Barro compôs a letra de Carinhoso de Pixinguinha.

O

s primeiros grupos de Choro

surgiram por volta de 1870

em botecos e quintais do

subúrbio carioca. O Choro ou Chorinho é considerado a primeira música urbana tipicamente brasileira. No início era uma forma de tocar as músicas importadas e que eram executadas nos salões e bailes da alta sociedade, juntamente com alguns ritmos enraizadas na cultura brasileira como o batuque e lundu. Com a chegada da corte portuguesa vieram os instrumentos de origem europeia como clarineta, piano, flauta, violão, piano, cavaquinho e bandolim, e também a música de dança de salão europeia, entre estas a quadrilha, a valsa, modinha, polca, mazurca. É vasta a gama de ritmos no choro, com andamentos mais rápidos ou mais lentos, e vão desde o maxixe ou tango brasileiro, samba, valsa, e a polca, criando-se denominações como samba choro, polca choro e valsa choro como exemplos.

demilde Fonseca - Rainha

do Choro – grande interprete

do choro cantado. Mas

também há espaço para

outra polêmica, a inclusão outra polêmica, a inclusão de letras em composições de compositores já falecidos, como fez, por exemplo, Hermínio Bello de Carvalho.

Existem várias possibilidades para o surgimento do nome Choro ou Chorinho, que vão desde a maneira chorosa de se tocar, a fusão entre choro – verbo, e chorus que em latim significa coro. Também por conta dos conjuntos que passaram a ser denominados de “Choro do Fulano” – Ex. Choro do Calado. Há também a possibilidade da derivação por corruptela da palavra “xolo” – baile que reunia os escravos, que passou para “xoro” e depois passou a ser grafada com “ch”.

A partir de 1910 Choro ganha seu Status de gênero musical. Na origem como já comentamos existia a Trinca ou Pau de Corda

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Foto de Carlos Alberto Lanatovitz.