Samba Acadêmico Brasil Edição 11 ANO II Fevereiro 2017 | Page 31

Primeira Noite.

Sexta Feira 24-02-2017

Pela ordem dos Desfiles

Samba Enredo

Compositores: Carlos Jr, Fabiano Sorriso, Marcio André, Marcos Vinicius, Wellington da Padaria, Beto Rocha e Biel.

Modéstia à parte sou exemplo de união.

Trago da alma minha própria tradução.

Eu vou me emocionar, ao ver você aplaudir,

“É nóis”, Tucuruvi!

Eu vou revelar

A minha história de inspiração.

O homem desenhou na pedra

Sua forma de expressão.

O tempo traz no vento a poesia,

No Olimpo a chama acendeu.

Peças teatrais, cenas visuais,

Uma sociedade alternativa

Desabafa em calçadas marginais.

Desafiei reinos e leis,

Pro desespero do burguês.

O saltimbanco a debochar,

Fez o nobre enlouquecer,

Todo povo gargalhar!

Nas esquinas me transformei,

Cantei e dancei pelo mundo.

Sou uma voz a gritar, Hip Hop no ar,

Herança dos guetos.

Aqui em "Sampa", a “caminhada” continua,

Nas quebradas, pelas ruas,

Traços coloridos, mentes geniais!

Sou luz que ilumina a cidade,

Estrela da comunidade,

Presença imortal, no palco do meu carnaval!

. .

ENREDO Trecho

Eu sou a arte: meu palco é a rua

Mesmo que se desconheça um momento exato para o nascimento do conceito de arte urbana na história, é inegável que desde que o homem caminha pela Terra ele vem deixando provas irrefutáveis de seu instinto criativo.

Antes de saber juntar A mais B pra formar uma sílaba e depois, com elas compor as primeiras palavras que traduzissem algum sentido, o homem tratou de dar um jeito de se fazer compreendido utilizando as superfícies das rochas.

Revista Samba Acadêmico Fevereiro 2017 31