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• Investimento (I), que corresponde aos investimentos
das empresas em máquinas e equipamentos para
aumentar a produtividade e a produção (leia-se o PIB).
Afinal, quando uma empresa compra uma máquina para
melhorar o processo produtivo, ela está “demandando”,
isto é, comprando, e, portanto, aumentando a demanda
(agregada). O valor dos investimentos privados está ao
redor de 16% da Demanda Agregada, o que representa
algo como R$ 1 trilhão. É sempre bom lembrar que, nos
anos 70, o percentual era em torno de 20% do PIB. Esses
4% a menos correspondem a algo como R$ 270 bilhões
por ano, ou seja, devido aos aumentos dos impostos (é
bom lembrar que somos um país que tributa pesadamente
os investimentos) e os juros absurdamente elevados (os
maiores do mundo), proporcionalmente os investimentos
caíram em relação ao PIB.
• Gastos Públicos (G). Como sabemos os governos compram
(demandam) bens e serviços e, portanto, também fazem
parte da Demanda Agregada. Se grande parte dessa
demanda fosse para aumentar os investimentos públicos
em infraestrutura, melhores escolas e hospitais (como
aconteceu na China ao longo dos últimos 30 anos), essa
demanda governamental seria algo bom. O problema é que
se trata de uma demanda de pura gastança, cujos valores
se perdem no processo e são canalizados para poucos
privilegiados. Essa é a razão deste “livrinho”, a de atacar
a gastança desgovernada, ou seja, reduzir o tamanho do
Estado brasileiro.
• Exportação (E). Se o Brasil exporta, é porque os estrangeiros
estão comprando (ou seja, demandando) produtos
Fundamentos de Macroeconomia
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O presente “livrinho” não é um texto de Macroeconomia,
embora contenha conteúdos focados nas Políticas Econômicas.
Entretanto, para um mais fácil entendimento das propostas que
serão apresentadas ao longo desta publicação, apresentamos
o “coração” da Macroeconomia, que é famosa Demanda
Agregada (Da), que de maneira bem prática, representa os
gastos globais no país durante um determinado período (por
exemplo: um ano).
A Demanda Agregada é composta por quatro grandes
agregados, que são os seguintes:
•
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Consumo (C), que representa os gastos dos 207 milhões de
brasileiros que consomem de tudo (tais como: alimentos,
vestuário, lazer, eletroeletrônicos, calçados, produtos de
limpeza e higiene e assim por diante). O consumo de tudo
corresponde a aproximadamente 67% de toda a Demanda
Agregada, ou seja, um valor de mais de R$ 4 trilhões, o
que corresponde cerca de quase R$ 20 mil por brasileiro,
num ano. É claro que pela péssima distribuição da renda,
milhões de brasileiros consomem muito menos desse valor.
o enorme e desproporcional tamanho do Estado brasileiro.
E é isso que tem que mudar, se quisermos construir um país
decente e justo para todos. Por falar em decente e justo, vamos
agora falar do segundo grande problema nacional: a desigual
distribuição da riqueza.
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