e estocagem de drogas. A visão é
impressioante: são pilhas infindá-
veis de pacotes que parecem estar
estufados de cocaína. Apartelhos
cenográficos para o processamen-
to da substância estão alocados em
todos os cantos e, ao lado deles,
monstanhas de pó branco. Esta-
mos em Bogotá, mas quando tudo
isso for para as telas, a partir de 2
de setembro, o público vai pensar
que é Mendellín. Nas décadas de
1980 e 1990, o município era o
quartel-general de Pablo Escobar,
o temido narcotraficante que fi-
cou bilionário exportando drogas
para inúmeras partes do mundo.
C om quase 10 milhões de ha-
bitantes, Bogotá, capital da Co-
lômbia, é uma cidade convidati-
va, cercada por montanhas e sem
vias expressas. Por causa disso, o
trânsito carregado leva a crer que
A LEI BATE À PORTA
1. Escobar em um momento reflexi
vo: agora ele precisa agir rápido para
não ser pego;
2. O agente Steve Murphy (Boyd
Holbrook) na captura de Escobar.
Atrás dele está o agente Javier (Pe-
dro Pascal)
1
de um laboratório de refinamento
e estocagem de drogas. A visão é
impressioante: são pilhas infindá-
veis de pacotes que parecem estar
estufados de cocaína. Apartelhos
cenográficos para o processamen-
to da substância estão alocados em
todos os cantos e, ao lado deles,
monstanhas de pó branco. Esta-
mos em Bogotá, mas quando tudo
isso for para as telas, a partir de 2
de setembro, o público vai pensar
que é Mendellín. Nas décadas de
1980 e 1990, o município era o
certas distâncias são maiores do
que as medidas em quilômetros.
É o caso de algumas das locações
de Narcos, série da Netflix estrela-
da por Wagner Moura e com pro-
dução executiva de José Padilha.
Em maio, em um bairro in-
dustrial não muito longe do cen-
tro (ao menos no mapa), repleto
de galpões de antigas fábricas, um
estúdio está montado para rece-
ber jornalistas de diversos países.
Depois de adentrar por passagens
escuras que se assemelham a la-
birintos, surge uma reprodução
2
quartel-general de Pablo Escobar,
o temido narcotraficante que ficou
bilionário exportando drogas para
inúmeras partes do mundo. C om
quase 10 milhões de habitantes,
Bogotá, capital da Colômbia, é uma
cidade convidativa, cercada por
montanhas e sem vias expressas.
Por causa disso, o trânsito carre-
gado leva a crer que certas distân-
cias são maiores do que as medidas
em quilômetros. É o caso de algu-
mas das locações de Narcos, série
da Netflix estrelada por Wagner
Moura e com produção executiva
de José Padilha.Em maio, em um
bairro industrial não muito longe
do centro (ao menos no mapa),
repleto de galpões de antigas fá-
bricas, um estúdio está montado
para receber jornalistas de diver-
sos países. Depois de adentrar por
passagens escuras que se asseme-
lham a labirintos, surge uma re-
produção de um laboratório de re-
finamento e estocagem de drogas.
PRÓXIMOS PASSOS
Outro cartel do crime seria caminho lógico para a sequência da série
Apartelhos cenográficos
para o processamen-
to da substância estão
alocados em todos os
cantos e, ao lado deles,
monstanhas de pó bran-
co. Estamos em Bogotá,
mas quando tudo isso for
para as telas, a partir de
2 de setembro, o público
vai pensar que é Men-
dellín. Nas décadas de
1980 e 1990, o município
era o quartel-general de
Pablo Escobar, o temi-
do narcotraficante que
ficou bilionário expor-
tando drogas para inú-
meras partes do mund
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