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Do lixo ao luxo
Até o princípio do século passado, o lixo gerado reintegrava-se aos ciclos
naturais e funcionava como adubo para a agricultura. Naquela época, os
resíduos faziam valer a frase do pensador: “na natureza nada se perde,
tudo se transforma...”. E, assim, o material decomposto por milhões de
microorganismos servia como nutriente para outras formas de vida e o
ciclo natural se completava.
Hoje, a situação mudou de figura. Com a industrialização e concentração
da população nas grandes cidades, passamos a extrair uma quantidade
absurda de matérias-primas em prol do “progresso” das nações. A urbanização tirou do lixo o seu luxo, que se transformou em um grande e
constante problema para a sociedade moderna. Montanhas com os mais
variados tipos de lixo são produzidas diariamente, tornando-se uma
perigosa fonte de poluição e de doenças.
Ok, a situação é urgente, mas passível de ser revertida. Se o conceito de
“desenvolvimento sustentável” já é mania global, reformular nossa
concepção a respeito do lixo, hoje, precisa ser prioridade. Na partida, que
tal deixarmos de encarar o lixo como “resto inútil”, para percebê-lo como
algo que pode ser transformado em matéria-prima a ser reintegrada ao
ciclo produtivo?
O segredo está no Princípio dos Três Erres (3R’s): reduzir, reutilizar e
reciclar. Como os resíduos existem e não podem ser acumulados dentro
de nossas casas, é preciso aumentar o ciclo de vida dos materiais e a vida
útil dos aterros sanitários.
Sumario
Editoral 1-2
Ponto de vista 3-4
Entrevista 5-6
matérias 7- 10
case de sucesso 12-13
Dicas - fazer em casa 14-15