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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI ‘‘ROBERTO SIMONSEN’’ INTRODUÇÃO O presente artigo propõe uma discussão teórica que tem por objetivo desenvolver um dispositivo capaz de analisar e detectar gases nocivos, assim, prevenindo futuros acidentes e mortes de civis e trabalhadores causados por agentes químicos. Figura 01 – Protóipo 3D Analigás O presente artigo propõe uma discussão teórica que tem por objetivo desenvolver um dispositivo capaz de analisar e detectar gases nocivos, assim, prevenindo futuros acidentes e mortes de civis e trabalhadores causados por agentes químicos. A cada ano que passa, noticiários demonstram um número crescente de acidentes ocorridos por causa de gases. Os motivos para essas catástrofes são variados: vão desde o vazamento até a falta de fiscalização das tubulações de gás em edifícios, empresas e residências. Neste contexto, as empresas brasileiras têm desenvolvido novos produtos e tecnologias para proteger civis em geral contra gases nocivos, como é o caso da Allnalytics, que atua na área de detecção de gases tóxicos, lançando no mercado o Analigás, equipamento que tem sensores para três gases, sendo esses: GLP, Amônia e CO. Importante destacar que o monóxido de carbono é um gás químico, logo, sua intoxicação tende a causar dores de cabeça, enjoos, tontura, dificuldade de concentração, vômitos, sonolência e falta de coordenação. O gás é perigoso, pois a pessoa pode não reconhecer a sonolência como sintoma de intoxicação até que ocorra um envenenamento grave ou morte devido à exposição prolongada. Foi o caso de um casal que morreu dentro do carro fechado, com o ar condicionado e o motor ligado. Isto porque o gás liquefeito de petróleo é formado pela combinação de butano e propano, dois gases derivados do petróleo. Uma família do ABC paulista, morreu devido à asfixia por inalação do gás GLP 51 REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI “ROBERTO SIMONSEN” – SÃO PAULO – n. 4, jul./dez. 2019