Revista Técnica RS Revista Técnica RS n.4 | Page 29

REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI ‘‘ROBERTO SIMONSEN’’ O fuso fica disposto dentro do canhão da máquina que, por sua vez, fica envolto de duas resistências de colarinho. Para conseguirmos aquecer o material disposto no fuso, foram necessárias pesquisas sobre transformação de energia elétrica em energia térmica (Efeito Joule), cálculo esse em relação ao aquecimento das resistências e em consequência o aquecimento do canhão e a transferência do calor ao material. Com essas informações, ficou entendido que seria necessário manter as duas resistências energizadas por aproximadamente 4min, tempo necessário para aquecer o canhão a aproximadamente 160°C (temperatura menor que a de ebulição do PET que é 180°C). Essa é a temperatura necessária para a extrusão do PET. Posteriormente, o filamento será resfriado e bobinado em carretéis padronizados. Para o dimensionamento dos ventiladores foram adotados os valores conforme tabela da figura 4. Propriedades Térmicas c Calor Específico (j k -1 kg -1 ) 1200 – 1350 Coeficiente de Expanção Térmica (x 10 -6 k -1 ) 20 - 80 ºC Temperatira máxima de utilização 115 - 170 ºC Temperatira mínima de utilização -40 a -60 Tabela 02 – Propriedades térmicas do PET. Os acionamentos do bobinamento e do guia do filamento são feitos por motores de passo, controlados por inversores de frequência em função da produtividade foi adotado a rotação de 67RPM. Para fazer o projeto referente a segurança, foram adotadas as seguintes normas: NR-10: Segurança do Trabalho em eletricidade; NR-12: Segurança do trabalho em máquinas e equipamentos. Referencial Teórico Para construirmos a ideia do projeto, foram necessárias pesquisas sobre o mercado de impressão 3D. “Em 2016 o mercado de impressão 3D movimentou US$ 5,1 bilhões no mundo, até 2020 a estimativa é que a cifra chegue a R$21 bilhões”, de acordo com um levantamento realizado por uma consultora Americana a Wohler Associates. (O GLOBO, 2018) E também no número de material PET que era utilizado e reciclado no País. “59% das embalagens pós- consumo foram efetivamente recicladas em 2012, totalizando 331 mil toneladas. As garrafas são 29 REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI “ROBERTO SIMONSEN” – SÃO PAULO – n. 4, jul./dez. 2019