Revista Técnica RS Revista Técnica RS n.3 | Page 21

REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI ‘‘ROBERTO SIMONSEN’’ serem utilizadas e nos ímãs que, respectivamente, as ativam. Constatamos que para ativação e desativação das etiquetas era preciso ter um campo magnético por meio do qual as linhas de indução geradas pelo campo do ímã agiam de forma específica nas moléculas das chapas de ferro silício que se encontram dentro das etiquetas. O processo de ativação e desativação era feito manualmente usando um ímã para ativação e uma placa com vários ímãs menores em sua composição dispostos em posições pré-estabelecidas. Em vista do que foi mencionado acima, foi-se pensado em uma forma de suprir eletricamente o campo magnético gerado pelos ímãs naturais usados. Aplicando então o brainstorming chegamos à conclusão que era viável o uso de eletromagnetismo. RESULTADOS Com as informações descritas acima, construímos uma bobina com núcleo de ferro silício tipo 'I' que, aplicando uma baixa tensão de 24Vcc e 24Vdc, gera um campo ideal para ativar e desativar as etiquetas, sendo essas expostas ao referido campo por um tempo mínimo de 5 segundos com base nos testes práticos feitos. Para melhoria do processo, disponhamos de um motor redutor 12V que em seu eixo está conectado um braço mecânico preso a uma corrediça. Conforme o motor gira, o braço faz na corrediça um movimento “vai e vem” e em cima dessa corrediça está fixada a bobina. Essa parte do processo elimina todo esforço manual que antes era preciso no momento de ativar e desativar a etiqueta. Além da chave liga/desliga, para evitar que a bobina fique ligada direto, instalamos Projeto - vista frontal um temporizador que, por sua vez, liga somente quando a chave seletora (ativar/desativar) é ligada, o temporizador começa uma contagem regressiva de 5 segundos, quando sua contagem zerar, ele corta a alimentação da bobina e do motor que movimenta a corrediça. 21 REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI “ROBERTO SIMONSEN” – SÃO PAULO – n. 3, jan./jun. 2019