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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI ‘‘ROBERTO SIMONSEN’’
serem utilizadas e nos ímãs que, respectivamente, as ativam.
Constatamos que para ativação e desativação das etiquetas era preciso ter um campo magnético por
meio do qual as linhas de indução geradas pelo campo do ímã agiam de forma específica nas
moléculas das chapas de ferro silício que se encontram dentro das etiquetas.
O processo de ativação e desativação era feito manualmente usando um ímã para ativação e uma
placa com vários ímãs menores em sua composição dispostos em posições pré-estabelecidas.
Em vista do que foi mencionado acima, foi-se pensado em uma forma de suprir eletricamente o
campo magnético gerado pelos ímãs naturais usados. Aplicando então o brainstorming chegamos à
conclusão que era viável o uso de eletromagnetismo.
RESULTADOS
Com as informações descritas acima, construímos uma bobina com núcleo de ferro silício tipo 'I' que,
aplicando uma baixa tensão de 24Vcc e 24Vdc, gera um campo ideal para ativar e desativar as
etiquetas, sendo essas expostas ao referido campo por um tempo mínimo de 5 segundos com base
nos testes práticos feitos.
Para melhoria do processo, disponhamos
de um motor redutor 12V que em seu eixo
está conectado um braço mecânico preso
a uma corrediça. Conforme o motor gira, o
braço faz na corrediça um movimento “vai
e vem” e em cima dessa corrediça está
fixada a bobina. Essa parte do processo
elimina todo esforço manual que antes era
preciso no momento de ativar e desativar a
etiqueta.
Além da chave liga/desliga, para evitar que
a bobina fique ligada direto, instalamos
Projeto - vista frontal
um temporizador que, por sua vez, liga somente quando a chave seletora (ativar/desativar) é ligada, o
temporizador começa uma contagem regressiva de 5 segundos, quando sua contagem zerar, ele corta
a alimentação da bobina e do motor que movimenta a corrediça.
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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI “ROBERTO SIMONSEN” – SÃO PAULO – n. 3, jan./jun. 2019