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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI ‘‘ROBERTO SIMONSEN’’
Objetivo
A empresa tem como objetivo investir em novas tecnologias a fim de diminuir seus
gastos com manutenção. Atualmente, seu maior desafio para alcançar este objetivo é reduzir custos
com mão de obra nas manutenções dos módulos de tensão de nobreak, que é realizado em vários
de seus clientes em todo território nacional. O módulo de tensão de nobreak é basicamente um
equipamento capaz de manter um dispositivo alimentado por energia elétrica funcionando por
alguns minutos ou até mesmo horas dependendo da sua capacidade, mesmo quando houver uma
queda de energia.
Nas manutenções atuais atendidas pela empresa são mobilizados dois técnicos para a
execução do serviço, algo desnecessário visto que o segundo colaborador só está presente para
auxiliar o primeiro na movimentação do módulo até a bancada de manutenção. A partir disso, em
parceria com os alunos da Escola SENAI “Roberto Simonsen” do curso técnico em Mecânica,
buscou-se a confecção de um dispositivo dedicado capaz de reduzir a quantidade de mão de obra
necessária para realizar a manutenção e, consequentemente, reduzir significativamente o tempo de
manutenção.
Assim, o presente artigo apresenta o desenvolvimento de uma plataforma elevatória
composta por sistemas mecânicos e elétricos para auxiliar o manutentor no transporte seguro do
módulo de tensão de nobreak até a bancada de manutenção.
Desenvolvimento
Durante a pesquisa para o desenvolvimento da plataforma elevatória, notou-se a
necessidade de criação do dispositivo de maneira personalizado para as aplicações da empresa.
Para isso, realizou-se uma visita técnica até a planta da empresa, buscando o entendimento das
necessidades do manutentor para a idealização do dispositivo. A plataforma deve suportar uma
carga de, no máximo 65 kg, peso este referente ao maior do módulo de nobreak. As dimensões do
dispositivo devem ser: 1730mm e 820mm (altura máxima e mínima) e 650mm (largura).
Outro ponto alertado pela empresa refere-se às restrições. É necessário que tenha
dimensões e peso adequados para transporte aéreo visto que as companhias têm limitações, com
incidência de cobrança de taxas para eventuais sobrepesos. A partir disso, realizou-se uma vasta
pesquisa buscando encontrar uma liga com boas propriedades mecânicas e de baixa densidade.
Logo, identificou-se como opção o alumínio, porém, um alumínio liga, tendo em vista que as
propriedades mecânicas do alumínio puro, para essa aplicação, não são satisfatórias. Portanto, foi
escolhida uma liga de alumínio capaz de atender as necessidades do projeto.
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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI “ROBERTO SIMONSEN” – SÃO PAULO – n. 2, jun./dez. 2018