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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI ‘‘ROBERTO SIMONSEN’’ recursos, a pesquisa tecnológica é constante sendo essa principal forma de obtenção dos resultados. O primeiro contato com a célula de transformação PET deu-se com o intuito de ampliar ideias e entender o funcionamento da máquina, aplicando, para tanto, os conceitos de Engenharia 46 reversa. Segundo Ingle apud Lima (2003) , quanto a documentação técnica, foi depreendido que: (...) Muitas vezes um produto passa pela Engenharia Reversa para ser documentado. Isso ocorre porque a informação atual (ou simplesmente necessária) foi perdida, ou está desatualizada, ou ainda imprecisa. Frequentemente, os dados técnicos necessários para manter e reparar equipamentos jamais foram terminados. (...) A Engenharia Reversa pode gerar esta documentação. O levantamento das informações de funcionamento proporcionou novos esboços integrados que são úteis para a implantação de um único sistema. Após a consolidação das ideias, a programação de teste é realizada para constar a integridade dos equipamentos e situar a equipe no uso do MasterTool bem como os primeiros contatos com o BluePlant. O dimensionamento dos componentes eletroeletrônicos é executado quando a instalação física está pronta, as máquinas foram divididas por grupos e agora um desses terá um painel periférico com os módulos de saída e entrada, diferentemente do cenário anterior onde havia somente um painel superdimensionado em condutores e de difícil manutenção. A comunicação entre eles é feita com cabo de rede, possibilitando menor espaço entre os módulos e sensores/cargas. Existe, ainda, a possibilidade de individualizar cada um para que as equipes dos demais projetos possam trabalhar simultaneamente sem interferir no todo, através da inserção de CPUs unitárias. Quanto a TAG (recurso utilizado para identificar cada sensor ou carga), sua criação é realizada interligando a programação do MasterTool no CLP e dispondo do BluePlant que, através de uma comunicação MODBUS, implanta a metodologia Master-Slave (Mestre-Escravo) sendo o BluPlant o mestre e o CLP, o escravo. Nessa configuração, a identificação da TAG se faz igualmente em ambas as partes, um link direto entre a informação elétrica e a representação digital no software é vinculado. Com isso, é possível monitorar as entradas e saídas, além de ter visão sistêmica do processo: funcionamento da esteira, estado dos sensores do nível de plástico nos reservatórios. atuação de cilindros pneumáticos e até mesmo a observação da trituradora, sendo essa a funcionalidade SCADA na célula de transformação. Considerações Finais Com o presente Trabalho de Conclusão de Curso foi possível ampliar o potencial produtivo e 54 REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI “ROBERTO SIMONSEN” – SÃO PAULO – n. 2, jun./dez. 2018