EDITORIAL
O MAIOR DESAFIO
A
Segurança Privada está
fechada em única agenda
para 2020 - garantir que
a reforma tributária que
tramita no Congresso Nacional não
onere ou seja negativa para o setor. A
característica do serviço prestado pe-
las empresas do segmento leva a esta
posição que reflete na própria existên-
cia atual e futura da atividade de vigi-
lância. A pauta é a seguinte: Não ao
aumento da carga tributária. Uma
alíquota diferenciada que possibili-
te a compensação de tributos e a de-
soneração da folha de pagamento.
Sem isso, o cenário dos próximos anos
não é promissor para quem está na le-
galidade. E por falar nisso, o que se
alastrará de forma incontrolável será
a clandestinidade que destrói vínculos
profissionais, seja de garantias ao tra-
balhador vigilante empregado ou ao
contratante do “serviço”, que tem em
mãos contratos fraudados, deixando-o
desamparado em caso de sinistro.
Para quem está à margem da legalidade,
pouco importa tributações, pois sonega-
ção é a palavra que define esse “job”.
ACOMPANHAMENTO DO CONGRESSO
Um agravante para aprovação das
pautas relatadas acima é o dilema de
um ano eleitoral. Os prefeitos serão
escolhidos, muitos deles oriundos
do Congresso Nacional, e precisam
efetivamente avançar com a agenda
das reformas - Tributária, Adminis-
trativa e Política. Qual o impacto
de suas votações haverá de ter no
resultado eleitoral? Até que ponto o
governo federal poderá exercer seu
poder de persuasão sobre esta classe
política? Alguns deles, ou até maio-
ria segundo analistas políticos, estão
refratários aos apelos da equipe eco-
nômica capitaneada pelo ministro
Paulo Guedes.
Por estas e outras é que se entende a
importância da união das entidades
representativas do Setor de Serviços
no sentido de apoiar e incentivar os
caminhos da reforma Tributária dese-
jada pelo mercado.
Por fim, esta é a mensagem para o
ano de 2020, não será fácil e exigi-
rá de todos maior atenção e cobrança
dos parceiros políticos no sentido de
manutenção de uma categoria ativa,
empregadora e que necessita, para
sua sobrevivência, de impostos jus-
tos. Basta de ingerência de governos
e de inviabilidade nos negócios. O
momento é agora.
A agenda do SESVESP continua firme
em seus propósitos de ser a voz de re-
presentação de cada uma de suas asso-
ciadas. Nesse ponto, os departamentos
jurídico, de comunicação e o pessoal
administrativo seguem suas funções de
serem a defesa nos mais diversos plei-
tos, amplificador das iniciativas e ino-
vador nos métodos de construção de
pontes seguras para o pleno desenvol-
vimento empreendedor e empresarial.
João Eliezer Palhuca,
Presidente do SESVESP
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Revista SESVESP
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