Revista Sesvesp Ed. 149 | Page 14

MOBILIZAÇÃO ENTIDADES LIGADAS AOS SERVIÇOS SÃO CONTRA A UNIÃO DE PIS E COFINS SETOR DEFENDE ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS PARA REDUZIR O IMPACTO SOBRE EMPRESAS PIS E COFINS Capitaneados pela CEBRASSE - Central Brasileira de Serviços que representa cerca de 70 entida- des do mercado de serviços e com o apoio do SESVESP divulgou na primeira semana de dezembro um manifesto contra a proposta de unificação do PIS e da Cofins, como está sendo avaliado pelo Ministério da Economia. As en- tidades temem forte aumento de carga tributária, pois entende que essa unificação impactaria nos preços e reduziria empregos. Pela proposta em fase final de elaboração na área econômica, a alíquota do novo “IVA federal” seria entre 11% e 12%, com total possibilidade de aproveitamento de crédito (abatimento de impos- tos recolhidos em etapas anterio- res). Hoje, a grande maioria dos serviços paga 3,65% e não abate o pago em outras etapas. “Como vêm demonstrando os 14 Revista SESVESP “Como vêm demons- trando os setores de serviços, isso signifi- caria aumento de im- postos e maior com- plexidade para mais de 95% das empresas do país, que hoje operam no regime cumulativo pagando uma alíquota de 3% de Cofins e de 0,65% de PIS, podendo ser menores no caso de empresas do Simples” Parte do manifesto das entidades divulgado em 4 de Dezembro, 2019 setores de serviços, isso significa- ria aumento de impostos e maior complexidade para mais de 95% das empresas do país, que hoje operam no regime cumulativo pagando uma alíquota de 3% de Cofins e de 0,65% de PIS, poden- do ser menores no caso de empre- sas do Simples”, diz o texto do manifesto publicado nos principais veículos de comunicação do país. Segundo o manifesto das en- tidades, a reforma como vem se desenhando atingirá mais seve- ramente as empresas intensivas em mão de obra, que criam mais empregos e estão concentradas nos setores de serviços. O setor não se opõe totalmente à reforma, mas defende alíquotas di- ferenciadas para reduzir o impacto em suas empresas. A ideia é que haja duas ou três alíquotas, per- mitindo que essas empresas não sofram com elevação de carga.