MOBILIZAÇÃO
ENTIDADES LIGADAS AOS SERVIÇOS SÃO
CONTRA A UNIÃO DE PIS E COFINS
SETOR DEFENDE ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS PARA REDUZIR O IMPACTO
SOBRE EMPRESAS
PIS E COFINS
Capitaneados pela CEBRASSE
- Central Brasileira de Serviços
que representa cerca de 70 entida-
des do mercado de serviços e com
o apoio do SESVESP divulgou
na primeira semana de dezembro
um manifesto contra a proposta
de unificação do PIS e da Cofins,
como está sendo avaliado pelo
Ministério da Economia. As en-
tidades temem forte aumento de
carga tributária, pois entende que
essa unificação impactaria nos
preços e reduziria empregos.
Pela proposta em fase final de
elaboração na área econômica, a
alíquota do novo “IVA federal”
seria entre 11% e 12%, com total
possibilidade de aproveitamento
de crédito (abatimento de impos-
tos recolhidos em etapas anterio-
res). Hoje, a grande maioria dos
serviços paga 3,65% e não abate
o pago em outras etapas.
“Como vêm demonstrando os
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Revista SESVESP
“Como vêm demons-
trando os setores de
serviços, isso signifi-
caria aumento de im-
postos e maior com-
plexidade para mais de
95% das empresas do
país, que hoje operam
no regime cumulativo
pagando uma alíquota
de 3% de Cofins e de
0,65% de PIS, podendo
ser menores no caso de
empresas do Simples”
Parte do manifesto das entidades
divulgado em 4 de Dezembro, 2019
setores de serviços, isso significa-
ria aumento de impostos e maior
complexidade para mais de 95%
das empresas do país, que hoje
operam no regime cumulativo
pagando uma alíquota de 3% de
Cofins e de 0,65% de PIS, poden-
do ser menores no caso de empre-
sas do Simples”, diz o texto do
manifesto publicado nos principais
veículos de comunicação do país.
Segundo o manifesto das en-
tidades, a reforma como vem se
desenhando atingirá mais seve-
ramente as empresas intensivas
em mão de obra, que criam mais
empregos e estão concentradas
nos setores de serviços.
O setor não se opõe totalmente à
reforma, mas defende alíquotas di-
ferenciadas para reduzir o impacto
em suas empresas. A ideia é que
haja duas ou três alíquotas, per-
mitindo que essas empresas não
sofram com elevação de carga.