Revista Sesvesp Ed. 135 | Page 26

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IOT( INTERNET OF THINGS OU INTERNET DAS COISAS): MERCADO RENTÁVEL E REVOLUCIONÁRIO PARA AS EMPRESAS

PROCESSO GERA INTERCONEXÃO ENTRE OS MUNDOS REAL E VIRTUAL, ENTRE OBJETOS COM A INTERNET, E DEVE MOVIMENTAR, ATÉ 2025, US $ 11 MILHÕES NA ECONOMIA GLOBAL, VOLUME COMPARÁVEL AO PIB DA CHINA EM 2015
Francisco Tranchesi, CPP, PSP, Diretor do Conselho Fiscal da ABSEG

Gostaria de lembrar, neste início, que as empresas que integram o Conselho de Administração da 5G Américas são: América Móvil( no Brasil conhecida como Claro, Embratel e NET), AT & T, Cable & Wireless, Cisco, CommScope, Entel, Ericsson, Hewlett Packard Enterprise( HPE), Intel, Kathrein, Mitel, Nokia, Qualcomm, Sprint, T-Mobile US, Inc. e Telefónica. Basicamente todas provedores de serviços e ou fabricantes do setor de telecomunicações.

Com empresas deste porte, já neste ano, podemos esperar um oceano de lançamentos de produtos e serviços com inovações tecnológicas, o que envolve um dos pontos mais importantes do IOT- Internet of Things: o SOT- The Security of Things( investimento de empresas e indústrias em segurança por meio do IoT, com a cooperação entre reguladores, empresas e mídia para melhorar o cenário no mercado).
Prova disso é a pesquisa“ The Internet of Things: Consumer, Industrial & Public Services 2016-2021”, que indica crescimento dos serviços públicos e industriais de IoT em 24 % ao ano, que significa dobrar de tamanho em pouco mais de três anos, podendo chegar a casa de trilhões em curto espaço de tempo. A oportunidade de negócios e da abertura de novas empresas no segmento IoT( Internet das Coisas) deve movimentar, até 2025, US $ 11 trilhões na economia global, volume comparável ao PIB da China, de US $ 10,8 trilhões em 2015.
A projeção foi feita pelo diretor da McKinsey, Florian Wunderlich, no lançamento do Plano Nacional de IoT, em
26 Revista SESVESP dezembro passado no Rio de Janeiro. A McKinsey lidera o consórcio contratado para elaborar o documento que vai nortear as políticas públicas do setor entre 2018 e 2022, no Brasil.
Segundo Wunderlich, a IoT vai gerar 1 trilhão de Gigabytes em dados coletados por sensores em 2020, mas apenas uma pequena parte será tratada com inteligência. Ele cita o exemplo atual da indústria de produção de petróleo offshore, que tem cerca de 35 mil sensores instalados, mas apenas 40 % dos dados gerados são armazenados, com menos de 1 % sendo transmitido para fora das plataformas. Nada é utilizado em manutenção preventiva.
Em estudo da McKinsey, a consultoria concluiu que 3 % das grandes empresas do mundo estão totalmente integradas à IoT, e deu como exemplo a GE, enquanto 19 % avançam nessa direção. Porém, 78 % ainda engatinham no assunto, embora seja um tema de relevância e envolva desafios corporativos para capacitar os funcionários. Wunderlich estima que 40 % da força produtiva mundial precisará ser treinada novamente ou dispensada.
Entre novas tecnologias relacionadas a IoT, ele deu previsões sobre a adoção de três delas: entregas de encomendas por drones, que devem se popularizar em três anos; carros autônomos, em cinco anos; e controle de tráfego aéreo automatizado, em dez anos; fora inúmeros serviços que não existem ou poderão ser beneficiados com a IoT.
No Brasil, o Plano Nacional de IoT tem como foco: agricultura, cidades inteligentes, saúde e transportes, e norteará as políticas públicas do governo federal para o segmento, entre 2018 e 2023, priorizando a atuação em um grupo de três a cinco verticais que serão escolhidas após uma fase de diagnóstico no contexto brasileiro para
IoT, que incluirá a análise do potencial do país e a definição da sua aspiração internacional no setor.
Uma consulta pública para interessados foi aberta para o envio de sugestões. Entre os temas abordados estão: regulamentação; fomento a pesquisa e desenvolvimento; adaptação de recursos humanos para essa nova realidade; gerenciamento de infraestrutura; segurança e privacidade de dados. Mais informações podem ser acessadas em www. participa. br.
Quatro verticais são tidas como forte candidatas: agricultura, cidades inteligentes, saúde e transportes, todas áreas em que o país tem desafios que poderiam ser encarados com a ajuda de IoT, big data e inteligência artificial. As duas primeiras( agricultura e cidades inteligentes) foram destacadas em pesquisa no lançamento do plano, formada por tomadores de decisão que representam algumas das maiores empresas interessadas em IoT no Brasil.
O anúncio das verticais ocorre em março de 2018, no Mobile World Congress, em Barcelona, junto com uma primeira versão do plano e uma nova consulta pública para coletar sugestões da sociedade.
O Plano Nacional também abordará temas horizontais, como regulamentação, modelos de financiamento, segurança digital e interoperabilidade. A tendência é que sua versão final seja divulgada em setembro de 2017, onde constarão sugestões de políticas públicas como parte de um plano de ação estratégico adotado pelo governo para fomentar a Internet das Coisas.
Nos Estados Unidos, interessantemente, a abreviatura IoT representa, além de Internet of Things, também Internet of Threats, isto é, a Internet das Ameaças.
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