ORGANIZADORES CONVIDARAM ENTIDADE PARA FALAR SOBRE A SEGURANÇA PRIVADA BRASILEIRA E A ATUAÇÃO DO SEGMENTO JUNTO AOS SETORES GOVERNAMENTAIS, PRIVADOS E FINANCEIROS DO PAÍS
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ABREVIS LEVA SEU CONHECIMENTO A CONGRESSO HONDURENHO
ORGANIZADORES CONVIDARAM ENTIDADE PARA FALAR SOBRE A SEGURANÇA PRIVADA BRASILEIRA E A ATUAÇÃO DO SEGMENTO JUNTO AOS SETORES GOVERNAMENTAIS, PRIVADOS E FINANCEIROS DO PAÍS
José Jacobson Neto, presidente da ABREVIS
Nos dias 1,2 e 3 de junho a ABREVIS participou do 1er. congreso de seguridad privada e convivência ciudadana na cidade de Tegucigalpa – Honduras.
Os organizadores do evento, sabedores da atuação da segurança privada brasileira em quase todos os setores da economia, convidaram a entidade para que fossem proferidas palestras sobre a segurança privada nacional e a atuação do segmento junto aos setores governamentais, privados e financeiros do país.
Outro ponto foi o relato sobre a atuação da segurança privada brasileira nos eventos que o país sediou. A Copa do Mundo e a Olimpíada nos colocaram em destaque junto aos países que pretendem desenvolver a atividade de forma mais atuante e profissional, além do interesse sobre os serviços prestados em grandes eventos mundiais.
Nas palestras proferidas por profissionais dos países convidados, como México, EUA, Espanha, Colômbia e autoridades hondurenhas, com participação do ex-presidente da Colômbia e hoje Senador Alvaro Uribe, evidenciou-se que embora a segurança privada esteja presente em todos os países, ainda é um setor que carece de atenção na maior parte do continente, mais notadamente na América Central.
Honduras, já considerado um pais extremamente violento, está procurando organizar-se para mudar esse estado. Por essas razões, tudo foi planejado detalhadamente, gerando expectativa de que o congresso proporcionasse uma nova visão acerca da prevenção de crimes ligados ao patrimônio, com a exposição das medidas que outros países adotaram.
Os assuntos abordados trataram das atividades nas quais a segurança privada atua, e os expositores surpreenderam com o relato de ações em seus países. Os representantes da América Central surpreenderam-se com os relatos de utilização da segurança privada no combate e prevenção de crimes onde os‘ fora da lei’ se utilizam de explosivos e outras táticas.
Nestes países, grande parte dos serviços de segurança são efetuados pela polícia local; em muitos a segurança privada sequer pode utilizar-se de armamentos. Isso não ocorre apenas nos pequenos países centro--americanos. Mesmo em países grandes, há uma restrição ao uso de armamento por parte da segurança privada, embora as câmaras que congregam as empresas locais estejam em permanente atuação junto às autoridades, para que haja o pleno reconhecimento dos ótimos trabalhos que o setor desenvolve.
Também realizou-se uma assembleia da FEPASEP, cujo presidente Lic. Oswaldo Parada dispôs-se a atuar de forma mais eficiente no apoio às causas onde o setor enfrente dificuldades.
Cada vez mais evidencia-se que o Brasil se destaca no setor, embora ainda existam problemas. Temos dispositivos legais que permitem às empresas atuarem de for-
ma plena, graças à existência de leis e de órgãos governamentais que organizam e fiscalizam a atividade.
Na maioria dos países o governo desconhece a importância do setor e não contribui para sua organização; até a inibe.
O presidente da ABREVIS provou o quanto se pode atingir resultados positivos e excelência operacional quando há colaboração entre a segurança privada e a pública, relatando os serviços executados nos grandes eventos mundiais que o Brasil sediou. Para as autoridades governamentais, a segurança privada é uma ferramenta que a sociedade não pode prescindir para que tenha garantida sua tranquilidade e sensação de segurança.
Ficou evidenciado que a segurança privada não progride ou cresce de acordo com a violência de um país. Pelo contrário. Nos países considerados violentos, o setor tem menor utilização que naqueles considerados prósperos ou melhor organizados, e não se alimenta do crime ou do medo da sociedade. A segurança privada cresce em função do progresso e da estabilidade social e econômica do país onde atua.
Honduras está no caminho certo. ■
Victor Saeta de Aguiar, vice-presidente da ABREVIS
Revista SESVESP 25