Revista Sesvesp Ed. 135 | Page 25

ORGANIZADORES CONVIDARAM ENTIDADE PARA FALAR SOBRE A SEGURANÇA PRIVADA BRASILEIRA E A ATUAÇÃO DO SEGMENTO JUNTO AOS SETORES GOVERNAMENTAIS , PRIVADOS E FINANCEIROS DO PAÍS

NOTÍCIAS ABREVIS

ABREVIS LEVA SEU CONHECIMENTO A CONGRESSO HONDURENHO

ORGANIZADORES CONVIDARAM ENTIDADE PARA FALAR SOBRE A SEGURANÇA PRIVADA BRASILEIRA E A ATUAÇÃO DO SEGMENTO JUNTO AOS SETORES GOVERNAMENTAIS , PRIVADOS E FINANCEIROS DO PAÍS
José Jacobson Neto , presidente da ABREVIS

Nos dias 1,2 e 3 de junho a ABREVIS participou do 1er . congreso de seguridad privada e convivência ciudadana na cidade de Tegucigalpa – Honduras .

Os organizadores do evento , sabedores da atuação da segurança privada brasileira em quase todos os setores da economia , convidaram a entidade para que fossem proferidas palestras sobre a segurança privada nacional e a atuação do segmento junto aos setores governamentais , privados e financeiros do país .
Outro ponto foi o relato sobre a atuação da segurança privada brasileira nos eventos que o país sediou . A Copa do Mundo e a Olimpíada nos colocaram em destaque junto aos países que pretendem desenvolver a atividade de forma mais atuante e profissional , além do interesse sobre os serviços prestados em grandes eventos mundiais .
Nas palestras proferidas por profissionais dos países convidados , como México , EUA , Espanha , Colômbia e autoridades hondurenhas , com participação do ex-presidente da Colômbia e hoje Senador Alvaro Uribe , evidenciou-se que embora a segurança privada esteja presente em todos os países , ainda é um setor que carece de atenção na maior parte do continente , mais notadamente na América Central .
Honduras , já considerado um pais extremamente violento , está procurando organizar-se para mudar esse estado . Por essas razões , tudo foi planejado detalhadamente , gerando expectativa de que o congresso proporcionasse uma nova visão acerca da prevenção de crimes ligados ao patrimônio , com a exposição das medidas que outros países adotaram .
Os assuntos abordados trataram das atividades nas quais a segurança privada atua , e os expositores surpreenderam com o relato de ações em seus países . Os representantes da América Central surpreenderam-se com os relatos de utilização da segurança privada no combate e prevenção de crimes onde os ‘ fora da lei ’ se utilizam de explosivos e outras táticas .
Nestes países , grande parte dos serviços de segurança são efetuados pela polícia local ; em muitos a segurança privada sequer pode utilizar-se de armamentos . Isso não ocorre apenas nos pequenos países centro- -americanos . Mesmo em países grandes , há uma restrição ao uso de armamento por parte da segurança privada , embora as câmaras que congregam as empresas locais estejam em permanente atuação junto às autoridades , para que haja o pleno reconhecimento dos ótimos trabalhos que o setor desenvolve .
Também realizou-se uma assembleia da FEPASEP , cujo presidente Lic . Oswaldo Parada dispôs-se a atuar de forma mais eficiente no apoio às causas onde o setor enfrente dificuldades .
Cada vez mais evidencia-se que o Brasil se destaca no setor , embora ainda existam problemas . Temos dispositivos legais que permitem às empresas atuarem de for-
ma plena , graças à existência de leis e de órgãos governamentais que organizam e fiscalizam a atividade .
Na maioria dos países o governo desconhece a importância do setor e não contribui para sua organização ; até a inibe .
O presidente da ABREVIS provou o quanto se pode atingir resultados positivos e excelência operacional quando há colaboração entre a segurança privada e a pública , relatando os serviços executados nos grandes eventos mundiais que o Brasil sediou . Para as autoridades governamentais , a segurança privada é uma ferramenta que a sociedade não pode prescindir para que tenha garantida sua tranquilidade e sensação de segurança .
Ficou evidenciado que a segurança privada não progride ou cresce de acordo com a violência de um país . Pelo contrário . Nos países considerados violentos , o setor tem menor utilização que naqueles considerados prósperos ou melhor organizados , e não se alimenta do crime ou do medo da sociedade . A segurança privada cresce em função do progresso e da estabilidade social e econômica do país onde atua .
Honduras está no caminho certo . ■
Victor Saeta de Aguiar , vice-presidente da ABREVIS
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