Revista Sesvesp Ed. 135 | Page 24

NOTÍCIAS FENAVIST V ESSEG MOSTRA QUE A SEGURANÇA PRIVADA EMPREGA 600 MIL TRABALHADORES EM TODO O BRASIL DEVIDO À CRISE ECONÔMICA, NÚMERO TEM CAÍDO NOS ÚLTIMOS ANOS profissionais que atuam nas nossas empre- sas tem ensino médio completo ou mais. Ou seja, a qualidade dos serviços já come- ça pelos nossos trabalhadores, que além do curso de formação obrigatório, também têm um bom nível de escolaridade”, ressaltou o presidente da FENAVIST, Jeferson Nazá- rio, durante o lançamento do V ESSEG. Ainda em relação aos trabalhadores, em 2015, a remuneração média era de R$ 1.784,7, o que corresponde a 53,3% a mais que a média salarial em 2011 (R$ 1.164,3). Jeferson Furlan Nazário, presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST) O segmento de segurança privada acaba de ganhar mais um forte aliado. Desenvolvido pelo Depar- tamento de Estatística da Federa- ção Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST), o V Estudo do Setor da Segurança Privada (ESSEG) foi lançado durante a abertu- ra do Encontro das Empresas do Setor (ENESP), em Manaus-AM, no dia 22 de Junho. O V ESSEG analisou dados do IBGE, Ministério do Trabalho, Polícia Federal, entre outros. Principal fonte de informações da atividade, assim como nas edições anteriores, o levantamento apre- senta um raio-X completo do segmento. Ao final de 2016, as 2.561 empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal a atuar no Brasil empre- gavam 598.468 trabalhadores, incluin- do vigilantes e profissionais de outras áreas. O número é cerca de 9% menor 24 Revista SESVESP do que o registrado em 2014. A queda tem um motivo claro: a crise econômica. A segurança privada não foi uma ex- ceção. O número de vagas que foram perdidas está bem próximo ao valor da queda do PIB, que foi de 7,4% no perí- odo (-3,8 em 2015 / -3,4 em 2016). Em meio à retração da economia, muitos contratantes diminuíram os gastos com segurança. Outros fecharam as portas. Dados que derrubam o mito de que a segurança privada cresce com o aumento da violência. É notório que a criminalida- de tem aumentado. No entanto, o ESSEG deixa claro que o segmento tem perdido postos de trabalho devido à crise. O que comprova que a segurança privada pre- cisa de uma economia forte para crescer, e não de índices alarmantes de violência. Outro mito que o Estudo desqualifica é o de que os profissionais que atuam na área são pouco qualificados. “Cerca de 70% dos FATURAMENTO De acordo com V ESSEG, em 2014 o segmento de segurança privada faturou R$ 33,208 bilhões de reais, o que equivale a cerca de 0,6% do PIB do país naquele ano. Vale ressaltar que o valor não corresponde ao lucro. Inclui também gastos com salá- rios, impostos, encargos sociais e outros. De acordo com Jefferson Nazário, os dados do Estudo comprovam a importân- cia do Segmento e tem uma função impor- tantíssima. “Os dados do ESSEG também embasam argumentos sólidos nas discus- sões junto aos três poderes, bem como permitem ao próprio governo, contratan- tes e sociedade, compreenderem de for- ma ampla a nossa atividade. Além disso, com as informações precisas, evitaremos a disseminação de dados equivocados”, concluiu o presidente da FENAVIST. APOIO A produção do V Estudo do Se- tor da Segurança Privada, principal fonte de informação do segmento, teve o apoio da ABCFAV, ABREVIS, ABSEG, ABTV, FENAVAL, FEBRAC. ■