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V ESSEG MOSTRA QUE A SEGURANÇA PRIVADA
EMPREGA 600 MIL TRABALHADORES EM TODO O BRASIL
DEVIDO À CRISE ECONÔMICA, NÚMERO TEM CAÍDO NOS ÚLTIMOS ANOS
profissionais que atuam nas nossas empre-
sas tem ensino médio completo ou mais.
Ou seja, a qualidade dos serviços já come-
ça pelos nossos trabalhadores, que além do
curso de formação obrigatório, também têm
um bom nível de escolaridade”, ressaltou o
presidente da FENAVIST, Jeferson Nazá-
rio, durante o lançamento do V ESSEG.
Ainda em relação aos trabalhadores,
em 2015, a remuneração média era de
R$ 1.784,7, o que corresponde a 53,3% a mais
que a média salarial em 2011 (R$ 1.164,3).
Jeferson Furlan Nazário, presidente da Federação Nacional das Empresas
de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST)
O
segmento de segurança privada
acaba de ganhar mais um forte
aliado. Desenvolvido pelo Depar-
tamento de Estatística da Federa-
ção Nacional das Empresas de Segurança
e Transporte de Valores (FENAVIST), o
V Estudo do Setor da Segurança Privada
(ESSEG) foi lançado durante a abertu-
ra do Encontro das Empresas do Setor
(ENESP), em Manaus-AM, no dia 22 de
Junho. O V ESSEG analisou dados do
IBGE, Ministério do Trabalho, Polícia
Federal, entre outros. Principal fonte de
informações da atividade, assim como nas
edições anteriores, o levantamento apre-
senta um raio-X completo do segmento.
Ao final de 2016, as 2.561 empresas
de segurança privada autorizadas pela
Polícia Federal a atuar no Brasil empre-
gavam 598.468 trabalhadores, incluin-
do vigilantes e profissionais de outras
áreas. O número é cerca de 9% menor
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Revista SESVESP
do que o registrado em 2014. A queda
tem um motivo claro: a crise econômica.
A segurança privada não foi uma ex-
ceção. O número de vagas que foram
perdidas está bem próximo ao valor da
queda do PIB, que foi de 7,4% no perí-
odo (-3,8 em 2015 / -3,4 em 2016). Em
meio à retração da economia, muitos
contratantes diminuíram os gastos com
segurança. Outros fecharam as portas.
Dados que derrubam o mito de que a
segurança privada cresce com o aumento
da violência. É notório que a criminalida-
de tem aumentado. No entanto, o ESSEG
deixa claro que o segmento tem perdido
postos de trabalho devido à crise. O que
comprova que a segurança privada pre-
cisa de uma economia forte para crescer,
e não de índices alarmantes de violência.
Outro mito que o Estudo desqualifica é
o de que os profissionais que atuam na área
são pouco qualificados. “Cerca de 70% dos
FATURAMENTO
De acordo com V ESSEG, em 2014 o
segmento de segurança privada faturou
R$ 33,208 bilhões de reais, o que equivale a
cerca de 0,6% do PIB do país naquele ano.
Vale ressaltar que o valor não corresponde
ao lucro. Inclui também gastos com salá-
rios, impostos, encargos sociais e outros.
De acordo com Jefferson Nazário, os
dados do Estudo comprovam a importân-
cia do Segmento e tem uma função impor-
tantíssima. “Os dados do ESSEG também
embasam argumentos sólidos nas discus-
sões junto aos três poderes, bem como
permitem ao próprio governo, contratan-
tes e sociedade, compreenderem de for-
ma ampla a nossa atividade. Além disso,
com as informações precisas, evitaremos
a disseminação de dados equivocados”,
concluiu o presidente da FENAVIST.
APOIO
A produção do V Estudo do Se-
tor da Segurança Privada, principal
fonte de informação do segmento,
teve o apoio da ABCFAV, ABREVIS,
ABSEG, ABTV, FENAVAL, FEBRAC. ■