MATÉRIA DE CAPA
EMPRESAS DO SEGMENTO FECHAM
22,7 MIL NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016
A CONDUÇÃO POLÍTICA INSTÁVEL DOS ÚLTIMOS ANOS NO PAÍS LEVOU À BAIXA EXPECTATIVA DA ECONOMIA, REFLETINDO NA QUEDA DA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA E MENORES VENDAS DO COMÉRCIO COM CONSEQUENTE PIORA NA EMPREGABILIDADE
O país enfrenta uma de suas maiores recessões econômicas, que reflete diretamente na baixa produção e nos índices de emprego. E por falar nisso, no último dia de setembro o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística( IBGE), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua( Pnad), divulgou que a taxa de desemprego no Brasil que subiu para 11,8 % no trimestre encerrado em agosto. Nos três meses anteriores, a taxa estava em 11,2 %, e já era a maior da série histórica.
A pesquisa aponta que 12 milhões de pessoas estão desocupadas no país, população classificada assim por ter procurado emprego sem encontrar. Em relação a março, abril e maio, a população desempregada de junho, julho e agosto
Foto: Artthur Donadia aumentou em 583 mil pessoas, ou 5,1 %.
Já a população ocupada caiu 0,8 % na comparação entre os dois trimestres, com a perda de 712 mil postos. Ao todo, esse contingente soma 90,1 milhões de pessoas. Apesar disso, o número de empregados com carteira assinada se manteve estável em 34,2 milhões.
DESEMPREGO ERA DE 8,7 % EM 2015 A comparação de junho, julho e agosto de 2016 com o mesmo período de 2015 mostra uma redução de 2 milhões de pessoas na população ocupada e um acréscimo de 3,2 milhões de pessoas na população desocupada. No ano passa-
16 Revista SESVESP