Revista Sesvesp Ed. 121 - 2015 | Page 5

NOTAS ESPORTE O Projeto de Lei 7.874/14 (PL), do deputado federal Vander Loubet (PT), ainda se encontra em tramitação. Mas, uma vez sancionado, deve exigir que as entidades de práticas desportivas contratem empresas privadas para realizar a segurança interna de estádios ou dos locais onde ocorrem eventos esportivos. Atualmente, quem executa a atividade dentro desses locais são os agentes públicos de segurança (Polícia Militar). Esse modelo já foi adotado durante a Copa do Mundo de 2014 e teve avaliação positiva dos frequentadores dos jogos. A ideia defendida pelo deputado é que, por serem eventos privados, que arrecadam renda com os negócios ali realizados, a responsabilidade da segurança deve ser assumida por entidades também privadas. Como a contratação de seguro de acidentes pessoais, equipe médica e ambulância já é realizada pelas confederações, federações e ligas (entidades privadas ligadas à administração dos eventos), o PL determina que os clubes devem financiar a segurança interna dos locais. Na parte externa, os agentes públicos continuam sendo responsáveis pelo trabalho. Foto: Istock PROJETO DE LEI PROPÕE QUE CLUBES FINANCIEM A SEGURANÇA NO INTERIOR DE ESTÁDIOS ANIMAIS SEGURANÇA “ÔNIBUS BBB” VAI MONITORAR CRACK Com o objetivo de combater o tráfico e uso de drogas, a cidade de Cotia, na Grande São Paulo, vai adotar um ônibus com cinco câmeras de vídeo e uma central de monitoramento de imagens. O veículo faz parte do programa Crack, é Possível Vencer e resultou de um convênio assinado entre a prefeitura e o governo federal, com intermédio do Ministério da Justiça. A proposta ainda conta com 20 câmeras, que devem ser instaladas na região central da cidade, para ajudar o trabalho de fiscalização. O projeto prevê, ainda, assistência aos dependentes de drogas. Para isso, as secretarias da Saúde e de Assistência Social vão encaminhar os usuários flagrados pelas câmeras ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). O atendimento nesses centros é gratuito e segue um projeto terapêutico com tratamento individual e por tempo indeterminado. Atualmente, as CAPS atendem 187 pessoas. Aprovado pela Câmara Municipal em 10 de março, o Projeto de Lei (PL) do vereador Roberto Tripoli (PV) pretende proibir a utilização de cães por empresas de segurança. De acordo com o PL, podem ser considerados infratores aqueles que forem proprietários do animal e o usarem para fins de guarda, vigilância e atividades similares; o proprietário do imóvel guardado ou vigiado; aquele que realizar contrato de empréstimo, locação, mútuo ou comodato, verbal ou escrito, que implique a utilização de cães para atividades de guarda. O texto ainda deve passar por uma segunda votação antes de seguir à prefeitura. Se o projeto for sancionado pelo prefeito Fernando Haddad (PT), as empresas que descumprirem a ordem poderão ser multadas em R$ 5 mil por animal. Foto: Istock Foto: Quel Moraes PROJETO QUER PROIBIR CÃES EM SERVIÇOS DE SEGURANÇA Revista SESVESP | 5