sente uma dificuldade muito grande
em obter estabilidade operacional
devido às alterações constantes nas
mais variadas legislações, normas e
regulamentos.
Revista SESVESP – Esse problema atrapalha as negociações com o
mercado?
João Palhuca – Sim. O contrato de
prestação de serviço entre uma empresa de segurança e um tomador de
serviço tem que ser um instrumento
muito forte, do ponto de vista jurídico, para dar segurança para as partes. Temos muitas questões adversas
com a Justiça do Trabalho, uma vez
que nossa atuação é muito peculiar
e foge das atividades comuns. Sofremos, ainda, a falta da atualização da
legislação específica para o setor de
segurança, entre outras legislações.
Revista SESVESP – No tocante à
importância do mercado para a sociedade, o que será feito?
João Palhuca – Vamos buscar demonstrar para todos os níveis de governo, a importância que o setor tem
na economia e na sociedade. Mas esse
trabalho passa, inexoravelmente, pelo
desenvolvimento adequado dos recursos humanos, mais precisamente
os vigilantes. Se nossos profissionais
de vigilância forem melhor preparados, toda a sociedade ganhará, assim
como o próprio mercado e os próprios
trabalhadores.
Revista SESVESP – Esse direcionamento das atividades do sindicato
também deverá impactar e otimizar
a imagem do setor...
João Palhuca - A imagem do setor
de segurança privada é mais forte do
que qualquer contrato, qualquer documento. Nossa imagem precisa ser
melhorada, e temos que trabalhar para
isso, também em conjunto com outras
entidades, em conjunto com outros
órgãos de governo. Precisamos cons-
Autair Iuga, Diretor de Escoltas
Moacir Suhai, representando Marco
Suhai, Diretor de Segurança Pessoal
Privada
Flávio Sandrini, Diretor de Assuntos
Jurídicos
Victor Saeta de Aguiar, Diretor
Administrativo
Fabio Sales, Diretor de Eventos
Amauri Soares, Diretor Financeiro
Sérgio Borges, Diretor Social
J. J. Almeida, Diretor de Delegacias
Regionais
Edição 116 • 2014
|13| Revista SESVESP