Revista Sesvesp Ed. 116 - 2014 | Page 13

sente uma dificuldade muito grande em obter estabilidade operacional devido às alterações constantes nas mais variadas legislações, normas e regulamentos. Revista SESVESP – Esse problema atrapalha as negociações com o mercado? João Palhuca – Sim. O contrato de prestação de serviço entre uma empresa de segurança e um tomador de serviço tem que ser um instrumento muito forte, do ponto de vista jurídico, para dar segurança para as partes. Temos muitas questões adversas com a Justiça do Trabalho, uma vez que nossa atuação é muito peculiar e foge das atividades comuns. Sofremos, ainda, a falta da atualização da legislação específica para o setor de segurança, entre outras legislações. Revista SESVESP – No tocante à importância do mercado para a sociedade, o que será feito? João Palhuca – Vamos buscar demonstrar para todos os níveis de governo, a importância que o setor tem na economia e na sociedade. Mas esse trabalho passa, inexoravelmente, pelo desenvolvimento adequado dos recursos humanos, mais precisamente os vigilantes. Se nossos profissionais de vigilância forem melhor preparados, toda a sociedade ganhará, assim como o próprio mercado e os próprios trabalhadores. Revista SESVESP – Esse direcionamento das atividades do sindicato também deverá impactar e otimizar a imagem do setor... João Palhuca - A imagem do setor de segurança privada é mais forte do que qualquer contrato, qualquer documento. Nossa imagem precisa ser melhorada, e temos que trabalhar para isso, também em conjunto com outras entidades, em conjunto com outros órgãos de governo. Precisamos cons- Autair Iuga, Diretor de Escoltas Moacir Suhai, representando Marco Suhai, Diretor de Segurança Pessoal Privada Flávio Sandrini, Diretor de Assuntos Jurídicos Victor Saeta de Aguiar, Diretor Administrativo Fabio Sales, Diretor de Eventos Amauri Soares, Diretor Financeiro Sérgio Borges, Diretor Social J. J. Almeida, Diretor de Delegacias Regionais Edição 116 • 2014 |13| Revista SESVESP