Revista Sesvesp Ed. 111 - janeiro / fevereiro 2013 | Page 16
DESTAQUE
controlados, mas não barrados de forma abrupta. O
profissional precisa ter jogo
de cintura, saber conversar
com o visitante e, muitas
vezes, com o próprio staff
do cliente que quer burlar
as regrar estabelecidas em
conjunto com o contratante”, conta o Diretor da Mater
Security.
O diferencial da empresa
tem sido o investimento em
segurança eletrônica. “Estamos desenvolvendo softwares de reconhecimento
facial. O nosso projeto é interagir o homem, câmera,
alarme, ou seja, porque se
houver falhas de um deles
o outro consegue interagir
e garantir a segurança em
qualquer situação. Além disso, com o trânsito terrível de
São Paulo, o monitoramento
por imagens tem auxiliado
na supervisão dos trabalhos
dos vigilantes, agregando
segurança ao cliente e ao
próprio funcionário que é
o primeiro alvo dos criminosos”, afirma Vidal. “ Com
esse sistema, o trabalho do
supervisor deixa de ser focado
em fiscalizar o funcionário
para ser de gestão contratual: ver se o que foi vendido , foi entregue e se as
necessidades de segurança
do cliente realmente estão
sendo atendidas.
Já a Faqui Segurança e
Vigilância tem 98% dos seus
serviços focados em eventos.
Há 16 anos no mercado, a
empresa acabou se especializando nesse ramo através
da parceria com várias produtoras. Os maiores eventos realizados pela empresa
foram o show do U2, com
90 mil pessoas, o São Paulo
Fashion Week, com cerca de
10 mil pessoas por dia, e o
aniversário de 450 anos de
São Paulo. Mas a empresa
atende a qualquer tamanho
de evento.
Para Fabio Augusto Sales,
diretor da empresa, o que
garante o sucesso da atuação das suas equipes, além
de contar com um vigilante
bem selecionado e bem treinado, pela própria FAQUI, é
o fato de ele cuidar pessoalmente do desenvolvimento
dos trabalhos. “Fazemos a
São Paulo Fashion Week há
16 anos e, em um evento
como esse, não tem como
não acompanhar de perto.
O “dono” do evento quer falar com o dono da empresa
de segurança. Além disso,
a empresa precisa contar
com vigilantes dinâmicos
e bem treinados”.
O diretor da FAQUI acredita que as empresas de vigilância que queiram atuar
em eventos, sem nunca ter
feito esse tipo de serviço poderão enfrentar dificuldades,
uma vez que a atuação do
vigilante precisa ser muito
diferenciada. “É importante
conhecer o dia a dia desse
tipo de serviço, ter o olhar
treinado para saber quais
os indícios de algo errado
vir a acontecer e impedir
sua ocorrência. Outro erro
muito cometido é aceitar
fazer a vigilância de eventos
por um preço baixo. Não há
como manter a qualidade
dessa forma. Não há como
investir em treinamentos ou
empregar pessoas devidamente capacitadas, pagando todos os encargos devi