Revista Sesvesp Ed. 102 - Julho / Agosto 2011 | Page 44
opinião
Capacitação e Valorização
dos Profissionais da Segurança Privada
C
Carlins Ferraz dos Santos
Mestre em Psicologia
Educacional, MBA – Executivo
em Gestão Estratégica
Empresarial pelo NAIPPE/
USP; Graduado em
Administração de Empresas,
Psicanalista e Empresário.
É de
responsabilidade
do profissional
vigilante a
guarda de vidas e
patrimônios nos
mais diversos
setores da
sociedade, em
locais públicos e
privados.
”
Revista SESVESP
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aros leitores,
este
artigo
tem com objetivo retratar
um pouco sobre a profissão
do vigilante, sua história,
sindicalização, presença
mercadológica e importância social e psicológica
para sociedade brasileira.
Desde os primórdios, o
homem sentiu necessidade
de proteger seus bens, família, liberdade e seu próprio
território. A história da humanidade relata que, desde
o início da civilização, eram
designados homens para a
proteção dos membros de
determinados grupos de
pessoas, aldeias, cidades e
castelos, denominados, na
antiguidade, de sentinelas.
No século XVI, os senhores feudais pagavam a grupos de homens armados,
adestrados na luta corporal
e no manejo de armas para
protegê-los contra as constantes ameaças de saques
ao seu patrimônio. Surgiram assim os primeiros vigilantes.
No Brasil, o surgimento
da segurança privada está
ligado ao período da ditadura, a partir de 1964. Com
o objetivo de inibir os assaltos a estabelecimentos bancários por grupos políticos
de esquerda, que buscavam
recursos para a causa revolucionária de oposição aos
chamados governos militares, o governo promulgou
os decretos-lei n° 1034, de
21 de outubro de 1969, e n°
1103, de 3 de março de 1970,
regulamentando a segurança bancária. Os decretos estabeleceram que houvesse
uma “vigilância os [