Revista Sesvesp Ed. 102 - Julho / Agosto 2011 | Page 35
rantia de Copa e Olimpíada absolutamente seguras
em todas as cidades-sedes”,
disse Paulo Skaf, presidente
da Fiesp.
Para Skaf, não se trata
apenas de pensar na obediência do cronograma de
infra-instrutora – garantindo
a construção de estádios,
aeroportos, hotéis e centros
de convenções e na expansão dos transportes coletivos –, mas também na sua
destinação pós-eventos.
“Eu diria que as obras já
deveriam estar prontas para
o uso da sociedade. O Brasil
tem uma imagem positiva
no exterior, neste momento.
Este fato é uma excelente
oportunidade para que os
outros países conheçam
melhor o talento do povo
brasileiro, nossas riquezas
naturais e os oito mil quilômetros do nosso litoral.
O Brasil estará na vitrine”,
ressaltou.
No Congresso Segurança Brasil 2011 debateu-se
a estratégia de segurança,
que será adotada para garantir o sucesso dos grandes eventos, em torno de
quatro eixos: gestão, tecnologia, legislação e integração. A intenção é que
estas ações sejam acompanhadas constantemente por meio da construção
de uma agenda estratégica,
que foi criada na ocasião.
O evento reuniu autorida-
des atuantes no âmbito da
segurança pública dos 12
estados-sede dos jogos para
detectar: vulnerabilidades no
sistema de segurança local,
experiências bem sucedidas
que possam ser compartilhadas entre os envolvidos e
ideias inovadoras que possam fazer frente aos problemas detectados.
Foram escolhidos quatro
temas para análise: legislação, tecnologia, gestão e integração de ações. Em cada
um deles se fez o diagnóstico
prévio, junto a autoridades,
oficias e técnicos de órgãos de
segurança dos estados participantes e, posteriormente,
sugestão de medidas que
garantam ambiente segu-
ro e propício para o recebimento de pessoas de todas
as partes do mundo, para a
realização de negócios durante os preparativos e realização dos eventos, a fim de
garantir ao país credibilidade para que outros eventos
dessa envergadura voltem a
acontecer, a propósito dos
Jogos Olímpicos de 2016. A
metodologia adotada, inspirada na identificação de
problemas em cada localidade e o encontro de soluções
já experimentadas por elas,
pretende prestigiar iniciativas vitoriosas, economizar
recursos, além da busca do
consenso entre os “players”,
para que prevaleça a harmonia e a cooperação.