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FICAR SOZINHO
Os sambistas Paulinho da Viola e Marisa Monte já cantavam: "Sólidão é lava, que cobre tudo". De forma poética, eles retraram um dos grandes incômodos de nossa era: ficar só virou preocupação de saúde pública mundo afora. "Permanecer fechado em casa, sem contatos e sem relacionamentos, é um sinal de que algo não vai bem", observa o psiquiatra Kalil Duailibi, da Universidade de Santo Amaro, na capital Paulista. A falta de contatos reais com outros seres humanos propicia ansiedade, depressão, distúrbios do sono e uma série de outros périgos.
TEM SOLUÇÃO?
As redes sociais podem aproximar, mas, ao mesmo tempo, são um fator de isolamento. Procure grupos de apoio, faça cursos e trabalhe com coissas que lhe agradem. Na medidada do possível, fique próximo daqueles familiares e amigos que o fazem se sentir bem e com o coração quentinho.
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MÁ HIGIENE BUCAL
Não é de hoje que se fala da conexão entre a saúde boca e a do coração. E uma pesquisa da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, acaba de descobrir que escovar os dentes uma vez ao dia já ajuda abaixar o risco de infarto e AVC em 9%, enquanto fazer uma consulta com o dentista a cada 12 meses está associado a uma redução de 14% na propensão a esses piripaques. " Inflamações na gengiva e o acúmulo de bactérias na boca repercutem no corpo inteiro". ressalta o periodontista Claudio Pannuti, da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP)
TEM SOLUÇÃO?
Não dá pra escapar: escova, creme e fio dental são itens obrigatórios após as refeições, antes de dormir e ao acordar. Além disso, visitar o dentista a cada seis meses permite fazer aquela limpeza profissional e detectar cáries ou gengivite logo no início.
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BULLYING NO TRABALHO
O European Heart Jounal, uma das publicações de cardiologia mais influentes do mundo, acaba de dedicar uma edição especial a fatores e comportamentos inusitados que comprometem a saúde cardiovascular. Um deles envolve o ambiente de trabalho. "Vítimas de bullying nas empresas estão sujetios a constantes maus-tratos, o que está relacionado a emoções negativas", explica Tianwei Xu, da Universidade de Compenhague, na Dinamarca, autora do estudo que mostrou como essas agressões impactam pra valer o coração
TEM SOLUÇÃO?
O primeiro passo está em identificar essa violência e seus autores. "É importante que as pessoas saibam sobre seus comportamentos e busquem ajuda", sugere Tianwei. Os departamentos de RH das companhias precisam ficar atentos para lidar com essas questões.
9. SAÚDE É VITAL . MAIO2019