Revista Revival USA - Edição Especial - Outubro 2018 REVIVAL USA - ESPECIAL OUT 2018 - online | Page 20

MATÉRIA Foto - Google Images tação do voto eletrônico numa urna eletrônica e integrada a um sistema informatizado. Ao longo desses 22 anos as eleições realiza- das nas urnas eletrônicas, foram aprimoradas em suas tecnologias e em 2012 o Tribunal Superior Eleitoral começou a implantar o reconhecimento biométrico das digitais do eleitor nas urnas ele- trônicas. O TSE afirma serem as ur- nas eletrônicas, mais seguras que as urnas em cédulas de papéis. A justiça eleitoral também se preva- lece de outros procedimentos de segurança, como a Cerimônia de Votação Paralela, a tecnologia de criptografia, a assinatura digital e os resumos digitais que conferem aos Softwares e Hardwares segu- rança contra qualquer tentativa de fraude ou falsificação. Não há a possibilidade de modificação de resultado da votação, nem nas urnas eletrônicas nem no que eles chamam de boletim de urna ou o registro das ope- rações feitas pelo Software. Outra medida de segurança refere-se à falta de ligação do equipamento a rede pela co- nexão via internet impedindo o acesso de hackers ou de qualquer outra pessoa, bem como medi- das contra a violação por parte de pessoas ligadas diretamente ao processo eleitoral. Com fer- ramentas de controle como a versão de código-fonte dos sis- temas eleitorais que somente um grupo restrito de servidores e co- laboradores do TSE tem acesso o processo se tornou mais seguro. Ao que parece diante de tanta tecnologia e modernização as ur- nas eletrônicas se mostram mais seguras que as urnas de cédulas de papel utilizadas antigamente visto todo o grau de seguridade que as urnas eletrônicas dispõem ao contrário das urnas de cédulas de papel que podem ser violadas e alteradas com a subtração ou adição de cédulas de votação. Por outro lado, especialistas em informática da UNB destacam que as urnas eletrônicas são pas- siveis de fraude sim. Há casos iso- lados que foram registrados em eleições anteriores e investigados pela justiça federal, no entanto eles apontam também o fato de o Tribunal Superior Eleitoral e a Jus- tiça Eleitoral ser a detentora de todo o processo eleitoral, inclusi- ve da formulação dos Softwares e de todos os métodos de seguran- ça envolvidos no processo elei- toral. Eles defendem a criação de uma empresa não vinculada ao TSE para dar andamento ao pro- cesso eleitoral dando assim mais credibilidade ao mesmo. Porém não se pode negar os avanços que as urnas eletrônicas trouxeram para o processo eleito- ral, no que se refere à agilidade na apuração dos votos, na facilidade e no tempo gasto em cada vota- ção por parte dos eleitores. Foto - Google Images 20 OUTUBRO - 2018 www.revistarevival.com