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Foto: Ricardo Bufolin/CBG
Ginasta do Pinheiros voltou a competir após sete meses parado,
por conta de uma cirurgia no ombro direito
Spajari no Troféu José Finkel
Foto: Satiro Sodré/SSPress
as taxas consideradas normais. Os índices
são informados ao técnico, que os usa para
montar o programa de treino.
Após o início do tratamento, que é para
toda a vida, o atleta de Mococa começou
a ganhar massa muscular e não costuma
ficar tão doente, como antes. “Optamos
por correr atrás de toda burocracia e tra-
tar uma situação que precisava ser tratada.
Algumas pessoas me disseram que eu fui
corajosa por tratar um atleta com testoste-
rona, mas não vejo assim. O que tem que
ser feito, tem que ser feito. E era o correto e
fizemos de maneira correta. Só iniciamos o
tratamento após a AUT (autorização de uso
terapêutico). E o resultado está aí: melhora
de performance mas, principalmente, me-
lhora na qualidade de vida”, finaliza Ana
Carolina.
O resultado do tratamento pode ser visto a
cada competição de Spajari. Hoje ele tem o
12o melhor tempo do mundo este ano nos
50m livre (21s82) e o quarto melhor tem-
po do mundo nos 100 metros livre (47s95),
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Está de volta
tempos feitos no Troféu Maria Lenk de abril deste ano. O nada-
dor foi, no último mês, campeão com o time brasileiro do reve-
zamento 4x100m livre no campeonato Pan Pacífico, a principal
competição do ano, realizada em Tóquio, no Japão.
Pedro Spajari nos 100m livre
Foto: Satiro Sodré/SSPress
O
ginasta Arthur Nory está de volta!
Após ficar sete meses parado, devido
a uma cirurgia no ombro direito, fei-
ta em novembro passado, Nory retornou às
competições, ao disputar o Campeonato Bra-
sileiro de Ginástica por equipes. O torneio
foi realizado entre os dias 29 e 30 de junho e
primeiro de julho, na cidade de São Bernardo
do Campo, no ABC paulista.
Arthur participou de três aparelhos: solo,
cavalo e salto. Os dois primeiros foram dis-
putados na sexta-feira (29) e o salto feito
no sábado (30), justamente os dois dias de
classificatórias para o dia da final, que foi no
domingo (01). O ginasta fez declarações so-
bre sua atuação no solo e cavalo e destacou a
importância de pegar o ritmo de campeonato.
“Minhas séries não estão nas condições que
posso fazer, mas são importantes para vol-
tar a competir, pegar ritmo de competição e
poder ajudar o meu clube para se classificar
para a final”, disse o ginasta, que participou
das Olimpíadas do Rio, em 2016.
No sábado foi a vez das provas do salto, mui-
to produtivas, segundo o ginasta. As finais no
domingo não aconteceram por problemas na iluminação do
estádio. Ainda assim, o saldo foi muito positivo para Nory.
“Estou muito feliz de ter voltado. Em agosto terei uma outra
competição e espero já estar competindo em seis aparelhos”,
completou.
Os problemas no ombro não são recentes. No final de 2016,
Nory passou por um procedimento cirúrgico no tendão, para
começar o ciclo olímpico 100%. Ficou cinco meses parado.
No retorno, durante uma competição na Croácia, voltou a se
machucar. A lesão atingiu o mesmo ombro e tendão, mas em
partes diferentes.
“Minha recuperação está sendo bem conservadora dessa vez.
A segunda vez no mesmo ombro, no mesmo tendão. Mas em
outra parte bem mais delicada. Então precisa ser mais lenta,
mais detalhada. Senti um pouquinho de dor, já parei na hora,
e procuramos um motivo. Tem dois anos até Tóquio, e ago-
ra serão dois anos direto, sem parar. É do esporte, do atleta.
Sentir dor, se lesionar faz parte. Não é minha primeira, espero
que seja minha última. Mas estou me sentindo bem melhor”,
disse o ginasta ao globoesporte.com.
Mesmo com os problemas, Nory participou do estágio para
seleção brasileira, que foi realizado no Centro de Treinamen-
to Time Brasil, localizado no Parque Olímpico. Entretanto,
Arthur fez apenas movimentos simples, ou seja, não realizou
acrobacias com apoio das mãos.
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