O envolvimento com a McKinsey
começa habitualmente com um convite para uma apresentação (num
dos – e dotados de bom senso – que
acei-tam o convite aproveitam para
passar uma tarde descontraída, ao
mesmo tempo que recebem informação acerca da proposta profissional
da Firma. Cumprido este passo, ficam convidados para iniciar o recrutamento. O processo de recrutamento
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um teste escrito, e duas rondas de
duas entrevistas cada. O teste escrito
cobre sobretudo áreas de compreensão e raciocínio matemático. Em relação às entrevistas, cada uma delas
tem uma fase de apresentação do
candidato, a discussão de um caso e
uma fase de perguntas sobre a Firma. Na Internet existem materiais de
apoio às diferentes fases, não devendo ser encarados como materiais de
estudo, mas antes como leitura recomendada para alguma familiarização
com o tipo de questões e problemas
colocados.
Uma vez finalizado o processo e
aceite a proposta, começa um novo e
incrível desafio: conhecer novos colegas, uma nova linguagem, a obrigatoriedade do horário, o stress antes das reuniões, o trabalho até às
tantas, deixando frequentemente
os significant others à espera, a recompensa do reconhecimento do essafios, mas muitas vezes escassa de
A Ana juntou-se à Firma há cinco
meses, e conta-nos as suas primeiras
impressões: «De todas as minhas ex-
to consultora, tendo-nos sido proposto
um horário intensamente preenchido
com múltiplas sessões de aprendizagem, competições, conversas, saídas, e
muito poucas horas de sono. Tudo isto
vivido num ambiente fantástico, de camaradagem, risk free. De regresso a Lisboa, vinha com a certeza de que estava
prestes a entrar numa aventura plena de
como eu. São estes amigos que fiz
e que mantenho que fazem da ex-
E depois há as aulas. Para mim,
ex-aluno da LEFT, mesmo após
dois anos de consultoria, foi importante aprender Finanças, Gestão,
Economia, Política Internacional,
Contabilidade. É algo que não nos
um conjunto de pessoas que tornariam
Agora, decorridos cinco meses, percebo que a McKinsey é ainda mais do
que julguei na altura. É também o sairmos de casa de manhã sem sabermos
a que horas vamos regressar, é o peso
da responsabilidade e a satisfação de
um trabalho com um impacto directo nos
nossos clientes, é a ansiedade de saber
se estamos, de facto, a corres-ponder
às expectativas que foram criadas à
nossa volta, é a possibilidade de viver
como numa montanha russa, com toda
a adrenalina inerente.»
O Bruno, por seu turno, escolheu esta carreira há já mais
de quatro anos, tendo pelo meio
completado um MBA entre França
e Singapura, mas nada melhor do
que ler o que ele nos conta com
tanto entusiasmo sobre essa ex«Fazer o MBA (Master of Business Administration) é um passo
importante, a vários níveis. Comporta custos elevados, tanto financeiros como pessoais. Mas resulta em grandes benefícios – aqui
também financeiros e pessoais –,
representando um ponto de viragem importante na carreira, pelo
que exige muita reflexão.
Começando pelos custos e
benefícios pessoais (os financeiros
são apenas números), ir fazer um
pre sair de
elhores esríodo varia
dois anos,
se está
da família
s amigos,
durante o
al a vida
ofissional
ra. Esse é
custo. Mas
saldo final
em larga
dida com-
em Física, mas que é fundamental
quando queremos seguir esta carreira.
Por último, outro benefício pessoal bastante importante do MBA foi o
facto de ter voltado a ser estudante.
E desta vez com um orçamento superior e numa região do mundo paLembro-me sempre do Dean em Singapura me ter dito, no primeiro dia,
que aquele iria ser o melhor ano da
minha vida. Achei que ele exagerava
– os meus anos foram todos bastante interessantes. Hoje sei que ele
Como referi, o MBA representa
também um período de viragem importante.
A vinda para a McKinsey não é
mais do que uma opção. Quando
aceitei a proposta, comprei a opção
de enveredar pela carreira de gestão.
O período de maturidade dessa opção foi de dois anos, ou seja, aceitar
a proposta de analista não foi ainda
executá-la. Foi comprá-la. Não com
dinheiro, mas com trabalho e dedicação. Executei essa opção dois anos
depois, quando fui para o MBA. E foi
aqui que tive de pensar mais a sério
– todos os prós e contras de vir para
a McKinsey tinham agora um carácter mais definitivo, mais permanente.
Hoje estou contente por ter comprado essa opção, por ter meditado
pois por ter confirmado a decisão inicial passados dois anos.»
Todos os interessados em saber mais sobre consultoria e sobre
a X