Revista Pulsar nº 28 PULSAR | Page 12

L H C Dados cosmológicos indicam que cerca de 95% do Universo é constituído por matéria escura e energia escura. A matéria escura, em particular, é predominantemente não bariónica e não relativista. Contudo, no MP não existem partículas “escuras” com estas propriedades. Por outro lado, é evidente que o MP é uma teoria incompleta porque não incorpora a interacção gravítica. Para energias da ordem de 100GeV, a interacção gravítica entre duas partículas é cerca de 10-38 vezes menos intensa do que as respectivas interacções quânticas fortes e electrofraca, podendo ser negligenciada. No entanto, para compreender os primeiros instantes da evolução do Universo, durante a época de Planck, caracterizados por gravitação com a mecânica quântica. Uma das teorias de gravitação quântica mais estudadas, a Teoria de Cordas, mensões. As dimensões suplementares (ED) do espaço-tempo seriam imperceptíveis devido à sua compacidade e pequeno tamanho. Outra hipótese sugere que o nosso numa membrana imersa num espaço Inicialmente pensava-se que as ED seriam necessariamente extremamente pequenas (~10-33cm), tornando-se apenas visíveis a energias da ordem da massa de Planck (MP)~1019GeV, muito para além das energias acessíveis em colisionadores. Porém, nos últimos anos surgiram modelos em que a escala de or [4]. Embora estes modelos tenham um carácter eminentemente fenomenológico e efectivo, ou seja, não está demonstrado que sejam realizações a baixa energia de uma teoria mais fundamental, as suas previsões podem ser testadas no LHC. uma nova abordagem para solucionar alguns puzzles teóricos do MP: a exisformação da hierarquia de massa dos fermiões e da matriz CKM; a quebra de um bosão de Higgs. O modelo ADD pretende explicar porque é que a interacção gravítica é muito menos intensa do que as outras interacções no estado fundamental – o problema da hierarquia. Neste modelo, as partículas e as intermembrana 3D imersa no bulk, no qual apenas a interacção g