Revista PrisMagazine Número 005 Ano I - janeiro 2016 | Page 41

41 De 2007 a 2016 O romeno Ionut Zinca e a finlandesa Riina Kuuselo foram os primeiros atletas a inscrever os seus nomes no Quadro de Honra do evento, inaugurando em 2007 uma lista que vai crescendo a cada ano que passa e que inclui já, entre muitos outros, nomes como os da suiça Simone Niggli, do francês Thierry Gueorgiou, da checa Eva Jurenikova, do atual líder do ranking mundial, o norueguês Olav Lundanes, da sueca Helena Jansson e do português Tiago Romão. Em 2015, foi a vez dos ucranianos Oleksandr Kratov e Nadiya Volynska serem aclamados como os grandes vencedores do NAOM, após duas jornadas de grande nível que atraíram a Castelo de Vide e Marvão mais de 700 par cipantes de 15 diferentes nações. Em 2016 o NAOM cumprirá a sua 10ª edição e terá o epicentro, de novo, em Castelo de Vide, fechando um ciclo de eventos WRE a realizar em Portugal nesta altura do ano. Depois do Lisbon Interna onal Orienteering Mee ng e do Portugal O' Mee ng, o NAOM terá lugar nos dias 13 e 14 de Fevereiro, oferecendo um Sprint noturno e duas etapas de Distância Média, a úl ma das quais pontuável para o ranking mundial. À procura dos melhores desafios e de mapas de excelência com a assinatura dos cartógrafos Tiago Aires e Raquel Costa, são já mais de quatro centenas os atletas com presença confirmada em Castelo de Vide, representando 20 países. No quadro de elite masculina estarão, lado a lado com os franceses Thierry Gueorgiou e Frederic Tranchand ou os noruegueses Olav Lundanes e Magne Dæhli, os brasileiros Douglas Schmitz, Everton Markus e Renato Cavalcan Ferreira. O Brasil estará igualmente representado na Elite feminina por Elaine Lenz e Andressa Stribe, que terão como adversárias, entre outras, a norueguesa Mari Fas ng, a sueca Maria Magnusson, a suiça Rahel Friederich ou a neo-zelandeza Lizzie I n g h a m . Tu d o s o b re o N AO M 2 0 1 6 e m h p://www.gd4caminhos.com/naom2016. Para Oleksandr Kratov, “[a edição do NAOM 2015] foi, como sempre tem acontecido cada vez que me desloco a Portugal, uma bela experiência. Gostei muito, tanto das provas como dos terrenos, mas também destes mapas. É um prazer incrível poder correr e ler estes mapas”. Deixando elogios igualmente à organização do NAOM - “esta é uma organização à qual é di cil apontar um reparo” - o atleta terminou referindo ter sido este “um dos bons momentos no período de treino de Inverno”. Vice-campeã do Mundo de Sprint, a ucraniana Nadiya Volynska fez igualmente um resumo muito posi vo da sua par cipação na edição 2015 do NAOM e, em par cular, da segunda etapa: “Gostei muito. Já adivinhava um terreno muito detalhado e também muito rico em termos de vegetação e procurei adequar a minha estratégia às condições. A colocação dos pontos foi algo que me agradou imenso, pela imensidão de opções que ofereceu em termos de progressão.” Em relação à vitória, propriamente dita, Volynska não esconde que “foi muito mo vadora”, acrescentando que “era altura de fazer uma prova mais a sério, de puxar pela parte sica; penso que este foi o momento certo e que fui bem sucedida.” E ainda uma palavra para a organização, “do melhor que há, ao nível das grandes organizações nos países escandinavos”, conclui.