sociais do COB.“ Estou agradecido pelo prêmio e muito surpreso. Tive concorrentes de peso. Sou de um esporte individual, mas este prêmio foi coletivo. A marcha atlética conquistou um título em uma votação popular”, disse Caio.
O marchador superou muitas adversidades para chegar à elite mundial. Ainda criança, teve de operar os joelhos, antes de seguir a genética e os passos da mãe, Gianetti Bonfim, sete vezes campeã brasileira de marcha atlética. Aos poucos, desde as categorias de base, Caio foi deixando seu nome gravado entre os melhores marchadores. Ele é treinado pela mãe e pelo pai João Sena Bonfim.
Em 2017, depois de ganhar a inédita medalha de bronze na prova dos 20 km no Campeonato Mundial de Londres, ele foi eleito o grande destaque do Atletismo nacional na temporada. Foi a primeira vez que um marchador recebeu tal distinção.
“ Estou curtindo muito este momento. O ano de 2018 é um degrau importante para o Mundial de Doha e o PAN, ambos em 2019, com o objetivo principal de chegar bem à
Lars Grael recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva durante o Prêmio Brasil Olímpico
Olimpíada de Tóquio, em 2020”, concluiu Caio.
Caio Bonfim concorreu ao prêmio de“ Atleta da Torcida”, com Ana Marcela Cunha( maratona aquática), Ana Sátila( canoagem slalom), André / Evandro( vôlei de praia), Bruno Fratus( natação), Gabriel Medina( surfe), Letícia Bufoni( skate), Marcelo Melo( tênis), Mayra Aguiar( judô) e Rebeca Andrade( ginástica artística).
O marchador ainda foi finalista ao Prêmio Brasil Olímpico, instituído em 1999, que apontou os melhores atletas do País de 2017. O júri formado por dirigentes, técnicos, jornalistas e ex-atletas elegeu a judoca Mayra Aguiar e o tenista Marcelo Melo como os vencedores.
Alexandre Loureiro / Exemplus / COB
TROFÉU ADHEMAR FERREIRA DA SILVA
Criado em 2001 no âmbito do Prêmio Brasil Olímpico, em homenagem ao antigo triplista Troféu Adhemar Ferreira da Silva, o Troféu de 2017 foi entregue ao velejador Lars Grael, medalhista olímpico e ex-secretário nacional de esportes. Lars recebeu o prêmio das mãos do técnico de vôlei Bernardinho, vencedor de 2016.
“ Estou feliz em receber o prêmio que representa o legado de Adhemar Ferreira da Silva, o primeiro bra- sileiro bicampeão olímpico. Estou muito emocionado em ver na plateia meu irmão, Torben, que é meu ídolo e também já recebeu esse prêmio. A minha vida foi toda dedicada ao esporte olímpico”, disse Lars.
O Prêmio tem por objetivo homenagear atletas que representem os valores que marcaram a carreira e a vida de Adhemar, tais como ética, eficiência técnica e física, esportividade, respeito ao próximo e espírito coletivo.
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