REVISTA PODIUM Revista Podium 06 - Outubro-2015 | Page 12

MUNDIAL Os números de Pequim Campeonato teve a participação de mais de 1.900 atletas de 207 países VAMOS AOS NÚMEROS FINAIS DO CAMPEONATO MUNDIAL disputado no Estádio do Ninho do Pássaro, em Pequim, de 22 a 30 de agosto. Mais de 1.900 atletas de 207 países participaram. Deste total de nações presentes, 68 fizeram finalistas, ou seja: tiveram atletas entre os oito primeiros em alguma prova. Destas 68 Seleções, 43 colocaram com- petidores no pódio e 19 fizeram campeões. Das 68 nações que fizeram finalistas, o Brasil ficou em 24º lugar, ao lado de países como o Japão, de forte tradi- ção no Atletismo. Aliás, nosso País ficou à frente de potên- cias como a Espanha, 28ª colocada, e Itália, a 29ª. Estados Unidos, Quênia e Jamaica, nesta ordem, ficaram com os três primeiros lugares. No quadro de medalhas, os Estados Unidos ganharam 18, seis delas de ouro. Quênia, com 16, e Jamaica, com 12, conquistaram mais ouros: sete cada uma. Mas o país afri- cano teve seis pratas, contra duas da nação caribenha. O Brasil foi o 25º com uma medalha de prata, enquanto que Seleções tradicionais como França e Japão ficaram na 31ª posição e na 32ª, respectivamente. A melhor participação brasileira foi conseguida no salto com vara feminino, com a medalha de prata de Fabiana Murer. Para obter o vice-campeonato, Fabiana repetiu seu recorde pessoal, com um salto de 4,85 m. Assim como no PAN de Toronto, a campeã foi a cubana Yarisley Silva, com 4,90 m. A medalha de bronze foi para Nikoleta Kyriakopou- lou, da Grécia, com 4,80 m. Fabiana deixou feliz a pista do Ninho do Pássaro. Na zona mista, aos jornalistas brasileiros e de outros países, mostrou-se muito bem-humorada. “Lembram o que falei depois da qualificação?” E logo acrescentou: “Disse que a medalha de ouro ia para quem conseguisse 4,90 m (marca da campeã Yarisley Silva) e que 4,80 m daria pódio (marca de Nikoleta Kyriakopoulou, medalha de bronze).” E finali- zou: “Acho que sou boa em previsões.” 12] CBAt Fabiana Murer SALTAR 4,85 M AOS 34 ANOS ERA MOTIVO DE ALEGRIA para a brasileira nascida em Campinas e que começou no esporte pela ginástica artística. “Isso me permite ter mui- tas esperanças de que posso disputar uma boa colocação nos Jogos Olímpicos do Rio”, concluiu, antes de seguir para a entrevista coletiva e, em seguida, ao controle de doping, rotinas obrigatórias para quem conquista medalha no Mundial de Atletismo. No dia seguinte, a rotina de estrela do esporte pros- seguiu, com entrevista para a televisão chinesa. O treina- dor Elson Miranda falou que o foco na Olimpíada nortea- ria toda a preparação de Fabiana em 2016. “Vamos fazer talvez quatro meetings na temporada indoor, disputar o