UNIVERSO GM ]
FÁBRICA DE
SONHOS
UNIDADE DA GM DE SÃO CAETANO DO SUL
INAUGURA LINHA DE PRENSAS
ROBOTIZADAS E FICA AINDA MAIS MODERNA
FLORA SERRA
uando o assunto é a produção de filmes futuristas de
ficção científica, não há como discordar que as empresas cinematográficas de Hollywood, famoso distrito da
cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, são as melhores. Cheias de efeitos visuais magníficos, as películas
impressionam por acrescentar elementos ultramodernos
que, embora não existam no mundo atual, assustam de
tão reais que aparentam ser. Exemplo disso é o filme “Eu,
Robô”. Protagonizado por Will Smith, o filme relata a vida
na Terra em 2035, repleta de robôs que trabalham para a
humanidade. Irreal para a contemporaneidade? Nem
tanto, pois na General Motors do Brasil, é cada vez mais
comum encontrar robôs a serviço dos homens.
Recentemente, a fábrica de São Caetano do Sul passou
por mais um processo de modernização de suas instalações – desta vez, na área de Estamparia. Na tarde de 4 de
setembro, com a presença de líderes da unidade, foi inaugurado um novo conjunto de prensas robotizadas com
tecnologia de última geração.
“Este equipamento é responsável por transformar as
chapas planas de aço em componentes automobilísticos.
Para isso, há quatro prensas posicionadas seqüencialmente. A primeira – que realiza a operação de repuxo – imprime no material uma força de 2 mil toneladas e as demais,
de mil”, explica Luiz Carlos Zamperlini, superintendente
de Produção da Estamparia.
Segundo ele, as máquinas foram adquiridas para
estampar as laterais, os assoalhos e os tetos dos Chevrolet
Cobalt, Cruze hatchback e sedã, do modelo multiuso Spin
e da picape Montana. “É a linha de prensa que produz
mais laterais de veículos no Brasil”, salienta Zamperlini,
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Caio Faria/Trust
Q
que acrescenta: “Ao todo, essa nova prensa está programada para manufaturar 35 peças diferentes”.
Além de versáteis, as prensas operam com excelente
qualidade e aumentam a produtividade do complexo. De
acordo com o superintendente da área, sua velocidade é de
16 golpes por minuto e a produção média é de 3.800 itens
por dia, sendo que sua capacidade máxima chega a 5 mil.
Outra característica interessante é que o equipamento
tem um software de memória que guarda as informações
de fabricação das peças. “Assim, mesmo que uma parte
veicular demore muito tempo para ser manufaturada
novamente, não é preciso reajustar as prensas, pois elas já
têm essa receita armazenada”, exemplifica Zamperlini,
que complementa: “Totalmente automatizado, esse novo