Raul Seixas:
nascido em 28
de junho de 1945,
em Salvador, na
Bahia, em 2013
ele completaria
68 anos
oito anos, até a
morte de Raul, em
21 de agosto de
1989, devido a
uma pancreatite
aguda provocada
pelo alcoolismo.
“Durante esse
tempo,
muita
lenda surgiu atrás
do nome dele.
Muitas são mentiras. Por exemplo: ele nunca gostou de
maconha. Mas muitos clichês também
explicam bem quem era Raul. Por exemplo: ele realmente era uma metamorfose ambulante”, diz o amigo.
Nascido em 28 de junho de 1945,
em Salvador, este ano Raul completaria
68 anos. Quieto, pacífico – “simples e
manso até demais”, como relata Passos
– Raul exerceu uma liderança tardia em
sua trajetória. A revolta canalizada na
música, veículo pelo qual emitia seu
grito, tornou-o uma bandeira das gerações que o sucederam. Incompreendido
naquele momento, ele é símbolo dos
jovens até hoje. Como explicar? “Ele
evitou como pôde, mas era um grande
líder. Tinha algo a dizer, coisa que os
artistas de hoje perderam”, avalia
Passos, que não hesita em dizer qual a
primeira lembrança lhe vem à mente
quando ouve o nome do amigo.
“Lembro da camaradagem, da simplicidade dele, que me ajudou em momentos difíceis. Foi o grande ser humano
que conheci na vida. Que deixou muitas
saudades”.
DICAS
LIVROS
Eu sou Malala - A história
da garota que defendeu o
direito à educação e foi
baleada pelo Talibã
Malala Yousafzai e
Christina Lamb
Companhia das Letras
Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo
seu direito à educação. Mas em 9 de outubro
de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o
preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Sua recuperação
milagrosa a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do
Paquistão para as salas das Nações Unidas
em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e
a candidata mais jovem da história a receber
o Prêmio Nobel da Paz. Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo
global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher
em uma sociedade que valoriza filhos
homens. Escrito em parceria com a jornalista
britânica Christina Lamb, este livro é uma
janela para a singularidade poderosa de uma
menina cheia de brio e talento, mas também
para um universo religioso e cultural cheio de
interdições e particularidades,.
De notícias e não notícias
faz-se a crônica Histórias - diálogos divagações
Carlos Drummond de
Andrade
Companhia das Letras
De notícias e não notícias fazse a crônica: Histórias - diálogos - divagações,
de Carlos Drummond de Andrade, foi publicado em 1974 pela Livraria José Olympio
Editora, reunindo textos originalmente aparecidos no Caderno B do Jornal do Brasil. São,
como já prega seu subtítulo, textos em que o
escritor mineiro se presta à observação da
realidade - mas com olhos generosos de
poeta e fabulador. Publicados ao longo de um
período bastante duro da vida social brasileira – a ditadura militar –, os textos de De notícias e não notícias faz-se a crônica devem ter
trazido alento aos leitores daquela época. E
ainda executam esta tarefa à perfeição: são
encantadores flashes da vida do Brasil, com
seus tipos característicos, virtudes e problemas.
O anel mágico da tia
Tarsila
Tarsila do Amaral
Companhia das Letrinhas
Este livro não foi escrito pela
Tarsila pintora modernista,
mas por sua sobrinha, que
tem o mesmo nome. Em O
anel mágico da tia Tarsila, ela mistura realidade
e ficção para apresentar, de maneira atraente às
crianças, a vida e a obra de uma das maiores
artistas brasileiras. Na história, ao colocar o
anel que herdou da tia, Tarsilinha a encontra em
diferentes momentos: brincando na fazenda
onde passou a infância; estudando no colégio
de freiras; em Paris, aluna de Fernand Léger;
depois, casada com Oswald de Andrade. Nas
diversas passagens, Tarsila aparece trabalhando
em seus quadros mais famosos, que ocupam
páginas inteiras do livro. Ao final, uma cronologia esmiúça a vida da pintora, e apresenta
outras das suas obras mais importantes.
Amores & arte de amar
Ovídio
Penguin Companhia
Para o poeta latino Ovídio, o
amor é uma técnica que,
como toda técnica, pode ser
ensinada e aprendida. Isso,
porém, não é simples: “São
variados os corações das mulheres; mil corações, tens de apanhá-los de mil maneiras”, diz
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