analista de Marketing por dois anos, até que aceitou assumir a gerência da mesma área na unidade chilena da companhia. “No Chile, nasceram meus dois filhos: Simon e Laura”, lembra ele. Em 2001, Chamorro retornou à Colômbia; em 2003, veio para o Brasil como diretor de Marketing e, na seqüên-
cia, de Vendas. Ficou quatro anos por aqui. Em todos esses lugares, ele teve o azar de enfrentar momentos turbulentos. Azar? Para Chamorro, foi pura sorte. “Durante as crises, você aprende muito e um dia acaba valendo por dois ou três. Em algumas ocasiões, prefiro assumir riscos, tomar dez decisões e depois voltar atrás para corrigir poucas delas do que levar mais tempo para tomar apenas três. Gosto de trazer soluções com maior rapidez”, explica ele. Em 2007, Chamorro voltou aos Estados Unidos, onde, por sorte, vivenciou tempos terríveis de instabilidade econômica. “Uma das qualidades que se fortalece em fases ruins é a criatividade, pois começamos a pensar fora da caixa”, justifica ele, que, no ano seguinte, recebeu a recompensa por sua bravura e foi chamado para ser o presidente da GM Colômbia, cargo que ocupava até retornar ao Brasil no ano passado para assumir o cargo de diretor de Marketing, Vendas e Pós-Vendas da GM América do Sul. Chamorro garante que foi muito fácil para ele e para sua esposa voltar para cá. “Tínhamos lembranças ótimas daqui e o povo brasileiro é fantástico e amigável”. Quem não conseguiu lidar tão bem com a mudança foram seus filhos. “Eles são adolescentes e, por isso, é mais difícil deixar os amigos”, afirma o pai compreensivo. Mas o presidente é otimista, sempre: “Felizmente, minha família tem o perfil de tirar bom proveito das experiências internacionais”.
Santiago Chamorro, novo presidente da General Motors do Brasil: com a responsabilidade de finalizar o próximo plano de investimentos da GM no Brasil, que será anunciado até o final deste ano, ele pretende concentrar a atuação da empresa na rede de concessionárias e na fidelização dos clientes
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