ICT (Import Coordination Team ou
Time de Coordenação de Importação)
do Sonic: voz da operação brasileira
no projeto global do veículo
que acrescenta: “Para assegurar que
esses requisitos sejam atendidos dentro do prazo estipulado, usamos uma
ferramenta do GSTS [Global Status and
Timing System ou Sistema Global de
Programação de Atividades] conhecida
como ‘120 dias’. Trata-se de uma avaliação feita em uma determinada data,
a partir da qual analisamos o status das
atividades de programa que aconteceram nos 30 dias anteriores e as que
devem ocorrer nos 90 posteriores”.
Esse acompanhamento minucioso
da execução do projeto realizado pelo
ICT é fundamental. Do país asiático
chegam as unidades do Sonic ao Brasil
em diferentes estágios do programa.
“Os primeiros carros que desembarcaram por aqui, em junho de 2011, eram
exemplares da fase PPV [Product
Process Validation ou Processo de
Validação de Produto]. Eles ficaram à
disposição da Engenharia de Produto
para a certificação e homologação do
veículo (veja o que as leis brasileiras
exigem na página 24). Essa etapa de
validação costuma durar de sete a oito
meses”, detalha Cioppi.
Ele continua: “A segunda leva chegou em outubro do mesmo ano para
as mãos de profissionais da
Qualidade, que realizaram avaliações
de performance por meio do CTF
[Captured Test Fleet ou Frota Apreendida para Teste], em que motoristas
comuns rodaram com os veículos
devidamente camuflados pelas ruas,
por cerca de 12 semanas”.
As unidades seguintes foram destinadas aos departamentos de PósVendas e Marketing, para serem utilizadas no treinamento dos técnicos da
rede de concessionárias Chevrolet, na
verificação do conteúdo dos manuais
do proprietário e de serviço, no desenvolvimento de ferramentas especiais
(mais sobre o assunto na página 30) e
no test-drive feito por jornalistas.
E não pense que o trabalho do ICT
pára por aí. Ainda é preciso cuidar da
logística da importação do produto,
que vem em navios da Coréia do Sul
até o porto de Rio Grande, localizado
na cidade homônima do Estado do
Rio Grande do Sul (veja matéria na
página 20). E tem mais: de lá, os veículos devem ser entregues a todas as
concessionárias e pontos-de-vendas
da Chevrolet. “Na verdade, nós continuaremos atuando até o fim da vida
do Sonic no Brasil, pois o modelo
pode e deve passar por atualizações
sempre que possível”, conclui Eliana,
que comanda o grupo.
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