Revista Panorama #6 Junho.2012 | Page 17

ICT (Import Coordination Team ou Time de Coordenação de Importação) do Sonic: voz da operação brasileira no projeto global do veículo que acrescenta: “Para assegurar que esses requisitos sejam atendidos dentro do prazo estipulado, usamos uma ferramenta do GSTS [Global Status and Timing System ou Sistema Global de Programação de Atividades] conhecida como ‘120 dias’. Trata-se de uma avaliação feita em uma determinada data, a partir da qual analisamos o status das atividades de programa que aconteceram nos 30 dias anteriores e as que devem ocorrer nos 90 posteriores”. Esse acompanhamento minucioso da execução do projeto realizado pelo ICT é fundamental. Do país asiático chegam as unidades do Sonic ao Brasil em diferentes estágios do programa. “Os primeiros carros que desembarcaram por aqui, em junho de 2011, eram exemplares da fase PPV [Product Process Validation ou Processo de Validação de Produto]. Eles ficaram à disposição da Engenharia de Produto para a certificação e homologação do veículo (veja o que as leis brasileiras exigem na página 24). Essa etapa de validação costuma durar de sete a oito meses”, detalha Cioppi. Ele continua: “A segunda leva chegou em outubro do mesmo ano para as mãos de profissionais da Qualidade, que realizaram avaliações de performance por meio do CTF [Captured Test Fleet ou Frota Apreendida para Teste], em que motoristas comuns rodaram com os veículos devidamente camuflados pelas ruas, por cerca de 12 semanas”. As unidades seguintes foram destinadas aos departamentos de PósVendas e Marketing, para serem utilizadas no treinamento dos técnicos da rede de concessionárias Chevrolet, na verificação do conteúdo dos manuais do proprietário e de serviço, no desenvolvimento de ferramentas especiais (mais sobre o assunto na página 30) e no test-drive feito por jornalistas. E não pense que o trabalho do ICT pára por aí. Ainda é preciso cuidar da logística da importação do produto, que vem em navios da Coréia do Sul até o porto de Rio Grande, localizado na cidade homônima do Estado do Rio Grande do Sul (veja matéria na página 20). E tem mais: de lá, os veículos devem ser entregues a todas as concessionárias e pontos-de-vendas da Chevrolet. “Na verdade, nós continuaremos atuando até o fim da vida do Sonic no Brasil, pois o modelo pode e deve passar por atualizações sempre que possível”, conclui Eliana, que comanda o grupo. JUNHO D E 2 0 1 2 17 ]