Glaucia Roveri, Luiz Carlos Peres,
Nelson Branco, João Sidney Fernandes
e Paulo Eduardo Souza: à frente do
projeto da fábrica da GM em Joinville
Atlântida FM e Jovem Pan e divulgados em sites da internet. A ação ficará no ar até o final de outubro.
Rodrigues conclui a importância de
realizar um projeto como este. “Nós
temos o desafio de promover uma
mudança de mentalidade do público
e do consumidor sobre o que é sustentabilidade”.
Um evento realizado em Joinville,
no dia 10 de maio, expôs a integrantes dos governos municipal e estadual, formadores de opinião e jornalistas algumas das tecnologias utilizadas no complexo da GM. Durante o
encontro, os convidados participaram
de apresentações sobre energia fotovoltaica, osmose reversa e jardins filtrantes. Tudo exibido pelos fornecedores da nova fábrica, de forma que
os presentes entendessem, na prática, como são executadas.
rios, jardinagem e lavagem de pisos.
Jardins filtrantes: com esta técnica simples, é possível associar o tratamento de efluentes ao paisagismo,
além possibilitar a reutilização da
água. É um sistema de zonas de raízes, que recebem camadas de brita,
pedras menores, areia e terra. O
líquido entra por baixo, por tubos
com furos, e vai subindo lentamente
pelas camadas até chegar à terra, na
qual podem ser cultivadas diversas
espécies de plantas. Após a filtragem
das impurezas, a água é bombeada
ao reservatório elevado da fábrica
onde ficam os compartimentos. Este
sistema é considerado altamente
sustentável, pois não utiliza produtos químicos, tem baixo consumo de
energia, remove 90% dos poluentes,
elimina resíduos sólidos, tem paisagismo integrado ao ambiente e usa
vegetação nativa. O sistema ocupará
uma área de 3.500 m² e deixará de
gerar 3,6 toneladas de gás carbônico
por ano.
Uso racional da água: para economizar o precioso líquido, será
implementada uma ação de conscientização aos profissionais da
produção e da administração. As
torneiras dos banheiros terão sensor de presença e fechamento automático. Os vasos sanitários irão dispor de aparelhos para diminuir a
vazão de água proveniente do tratamento de efluentes e da reutilização da água da chuva. A ação vai
evitar o desperdício e garantir uma
economia de 28%.
Compostagem: os restos de alimentos consumidos nos restaurantes da fábrica irão para o setor de
compostagem. Lá, serão transformados em adubo orgânico para plantação e jardinagem da unidade. Este
sistema é feito da seguinte maneira:
camadas de resíduos gerados nos
restaurantes são colocadas com
podas de vegetais ou serragem em
baias de alvenaria. Este composto,
que fica armazenado de 30 a 90
dias, dependendo das condições climáticas, chega a atingir mais de 60º
C. Depois desse processo, o adubo
orgânico está pronto para ser aplicado nas áreas verde.
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