Revista Panorama #6 Junho.2012 | Page 11

Glaucia Roveri, Luiz Carlos Peres, Nelson Branco, João Sidney Fernandes e Paulo Eduardo Souza: à frente do projeto da fábrica da GM em Joinville Atlântida FM e Jovem Pan e divulgados em sites da internet. A ação ficará no ar até o final de outubro. Rodrigues conclui a importância de realizar um projeto como este. “Nós temos o desafio de promover uma mudança de mentalidade do público e do consumidor sobre o que é sustentabilidade”. Um evento realizado em Joinville, no dia 10 de maio, expôs a integrantes dos governos municipal e estadual, formadores de opinião e jornalistas algumas das tecnologias utilizadas no complexo da GM. Durante o encontro, os convidados participaram de apresentações sobre energia fotovoltaica, osmose reversa e jardins filtrantes. Tudo exibido pelos fornecedores da nova fábrica, de forma que os presentes entendessem, na prática, como são executadas. rios, jardinagem e lavagem de pisos. Jardins filtrantes: com esta técnica simples, é possível associar o tratamento de efluentes ao paisagismo, além possibilitar a reutilização da água. É um sistema de zonas de raízes, que recebem camadas de brita, pedras menores, areia e terra. O líquido entra por baixo, por tubos com furos, e vai subindo lentamente pelas camadas até chegar à terra, na qual podem ser cultivadas diversas espécies de plantas. Após a filtragem das impurezas, a água é bombeada ao reservatório elevado da fábrica onde ficam os compartimentos. Este sistema é considerado altamente sustentável, pois não utiliza produtos químicos, tem baixo consumo de energia, remove 90% dos poluentes, elimina resíduos sólidos, tem paisagismo integrado ao ambiente e usa vegetação nativa. O sistema ocupará uma área de 3.500 m² e deixará de gerar 3,6 toneladas de gás carbônico por ano. Uso racional da água: para economizar o precioso líquido, será implementada uma ação de conscientização aos profissionais da produção e da administração. As torneiras dos banheiros terão sensor de presença e fechamento automático. Os vasos sanitários irão dispor de aparelhos para diminuir a vazão de água proveniente do tratamento de efluentes e da reutilização da água da chuva. A ação vai evitar o desperdício e garantir uma economia de 28%. Compostagem: os restos de alimentos consumidos nos restaurantes da fábrica irão para o setor de compostagem. Lá, serão transformados em adubo orgânico para plantação e jardinagem da unidade. Este sistema é feito da seguinte maneira: camadas de resíduos gerados nos restaurantes são colocadas com podas de vegetais ou serragem em baias de alvenaria. Este composto, que fica armazenado de 30 a 90 dias, dependendo das condições climáticas, chega a atingir mais de 60º C. Depois desse processo, o adubo orgânico está pronto para ser aplicado nas áreas verde. JUNHO D E 2 0 1 2 11 ]