Revista Outro Lado da História | Page 12

O mundo hoje está em desespero com a morte de milhares de pessoas e outras milhares internadas. Tudo isso por causa do Coronavírus, uma doença que ainda não tem remédio e nem vacina. Agora se tudo isso ocorre por uma doença, imagina um mundo se todas as outras que vieram antes como Sarampo, Meningite, Poliomielite, Febre Amarela e outras gripes não tivessem vacinas. Fazer esta reflexão é fundamental porque até hoje ainda existe um grupo grande de pessoas que é contra vacina. Abaixo falarei um pouco disso e da história de vacinação no Brasil.

VACINAS: hISTÓRIA, IMPORTÂnCIA E DEBATE

As vacinas são substâncias introduzidas no corpo para ativar o sistema imunológico para que o nosso organismo combata vírus e bactérias e evite o desenvolvimento da doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 2 a 3 milhões de mortes no mundo são evitadas por causa da vacinação.

A primeira vacina foi produzida no final do século XVIII. O inglês Edward Jenner estudou o caso de pessoas que tiveram contato com varíola bovina e ficaram imunes a doença na sua forma mais grave, a varíola humana. Naquele mesmo ano, em 1796, ele desenvolveu a vacina, com concentrados do vírus da varíola vaccínia (que era referente a ser da vaca e que deu origem ao nome). As pessoas que recebiam a vacina tinham febres por alguns dias, mas logo ficavam boas e imunes.

Vacinação no Brasil: História e números

No Brasil, a vacina chegou em 1804, trazida pelo marquês de Barbacena. Somente 16 anos mais tarde o país teria o primeiro mapa anual de vacinação em massa. Só que foi no século XX que passam a entrar de vez na vida da maioria dos brasileiros. Isso porque em 1904 ocorre a obrigatoriedade da vacinação contra varíola, que gera a Revolta da vacina, que já falamos aqui, pelos números de pessoas contrárias a esta decisão.

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