Gripe Espanhola e H1N1
O Brasil enfrentou ainda outras duas epidemias, mas que já falei aqui em outros artigos. Em 1918, foi a Gripe Espanhola, que matou mais de 35 mil pessoas. Na ocasião, apesar de um certo atraso, o Presidente Delfim Moreira também decretou o fechamento de escolas, comércio, teatros e cinemas. A epidemia acabou passando em três meses e de ajuda a população, o Congresso havia aprovado uma ampliação de 15 dias a partir do fim da epidemia para o pagamento das dívidas.
Já em 2009, ocorreu a H1N1, conhecida como a gripe suína, e que matou 2060 pessoas naquele ano. Circula inclusive em muitas correntes um vídeo em qual Lula, que era Presidente na época afirmou que “a gripe não é do tamanho que ia ser”. No entanto, a fala é recortada, pois na frase seguinte ele aponta que a gripe é grave, mas que o Brasil estava tomando cuidado para evitar que ela se alastre. Além disso, o momento em que faz esta declaração, em maio daquele ano, de fato, a H1N1 até então apresentava números bem menores, tanto que a primeira morte no Brasil ocorre somente em junho.
Até a própria OMS não tinha certeza do tamanho que a gripe poderia chegar e pregava cautela com a chegada do inverno, que foi realmente quando o número de casos aumentou.
Ainda assim, ocorreu uma grande campanha de contenção do vírus, especialmente no controle dos aeroportos para viagens que vinham da América do Norte. Outra medida adotada foi o adiamento da volta as aulas, ampliando as férias de julho de escolas e universidades.
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