Revista Nova Rota Revista Nova Rota | Seite 6

Conversa entre Aécio Neves e Joesley Batista é divulgada pelo Supremo Tribunal Federal O acordo de delação feita entre o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS e a Procuradoria Geral de República (PGR) caiu como uma bomba no meio politico brasileiro. A divulgação de audio de gravações de conversas entre o empresário e senador e presidente do PSDB, o Aécio Neves, (Joesley Batista. Crédito: Danilo Verpas - Folhapress) envolvendo o pagamento de propinas para que segundo as gravações seria pago em 4 vezes de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). A gravações mostram ainda que o dinheiro seria repassado ao senador por um intermediário indicado pelo senador, que no caso seria seu primo Frederico Pacheco de Meneses, chamado por Fred. O que chama atenção nas gravações por outro lado, é a forma como o senador trata o desfecho do assunto, ele diz claramente nos audios entregue a Polícia Federal, que mandaria alguém que pudessem ‘’matar’’ antes que abrissem a boca para delatar. Confira trechos da conversa abaixo JOESLEY: Deixa eu te falar dois assuntos rapidinho: A sua irmã teve lá. AÉCIO: Obrigado por ter recebido ela lá. JOESLEY: Ela me falou de fazer dois para aquele advogado, mas não dá pra ser isso mais, tem que ser, eu acho, pelo que tá vendo tudo, pra mim e pra você, primeira coisa… AÉCIO: É que os dois que eu estava pensando, já trabalha pra você. JOESLEY: Eu se, eu sei… AÉCIO: É, é. É que… JOESLEY: Esse aqui, ponto. Acabou, aí não tem, pronto. Primeira coisa, eu consigo (ele faz um gesto com as mãos de 500, de acordo com a PF), pouco, mas é das minhas lojinhas que eu tenho, que caiu a venda pra *****. Tá uma *****. AÉCIO: Como é que a gente combina? JOESLEY: Tem que ver, você vai lá em casa, ou… AÉCIO: O Fred. JOESLEY: Se for o Fred, eu ponho um menino meu. Se for você, sou eu. Eu só faço desse jeito, entre dois, só dá pra ser entre dois, não dá pra ser… AÉCIO: Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação