Grave crise não faz Temer renunciar
M
esmo com a grave crise que
seu governo atravessa, e
com a forte pressão de seu
opositores, o presidente mantém o disse em
seu pronunciamento e afirma que não irá
. renunciar e cumprirá seu mandato até o fim.
Em reunião no Palácio da Alvorada, Temer
voltou a reafirmar a seus aliados o discurso
de que vai enfrentar a delação da JBS e voltou
a repetir que não deixará a Presidência.
Temer pretende ainda
votar medidas econômicas que estão pendentes, antes do
julgamento da chapa Dilma/Temer que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) que vai
analisar pedido da defesa do presidente que pede a suspensão do inquérito que o investiga. O
julgamento é considerado elos membros do governo como como divisor de águas para a crise do
governo.
O fato é que a forte pressão interna já fez Temer perder aliados do seu governo, o
presidente do Brasil já perdeu o apoio de quatro dos partidos que formam a sua base de apoio
político na Câmara dos Deputados desde o início da crise política. Após a instauração no Supremo
Tribunal de uma investigação contra Michel Temer, o partido socialista brasileiro (PSB), o partido
popular socialista (PPS) e partido trabalhista nacional (PTN) e partido humanista da solidariedade
(PHS) abandonaram a base política que suporta o Governo na Câmara Baixa.
Segundo Romero Jucá, não há motivos para renúncia, ele diz que a operação da Justiça foi
feita de "supetão" e de maneira "emergencial". "Vimos as mais diversas matizes oposicionistas
colocando o carro na frente dos bois, discutindo vacância da Presidência da República, discutindo
mudança constitucional em cima de algo que não sofreu ainda nenhum fato investigativo,
nenhum. Nem a perícia foi feita. Nem a Polícia Federal, que deveria ter se manifestado antes de o
processo ser instaurado, se manifestou", criticou Jucá.
Temer diz ainda que não precisa de foro especial e que não tem nada a esconder. “Sempre
honrei meu nome”. Nega que tenha aultorizado o empresário da JBS, Joesley Batista, a comprar
o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. “Nunca autorizei que utilizassem meu nome
indevidamente. Quero registrar enfaticamente que a investigação pedida pelo STF será
peremptória onde surgirão todas explicações. Mostrarei que não tenho nenhum envolvimento
com estes fatos”, completou o presidente.
O certo é que não sabemos o desfecho dessa historia, ja que a base governista ainda se
mantém firme no intuito de deixar Michel Temer no Poder, mesmo com todas as denuncias contra
ele, vamos ver os desdobramentos dessa historia.