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TOMADA DE POSSE
GOUVEIA | REVISTA MUNICIPAL
TOMADA DE POSSE
A cerimónia de tomada de posse dos novos eleitos nas eleições autárquicas de
1 de outubro de 2017, decorreu no dia 21 de outubro, no Salão Nobre dos Paços
do Concelho.
Teve início com o discurso do Dr. Gil Barreiros, ainda na qualidade de Presidente
da Assembleia Municipal cessante, que antecedeu a tomada de posse dos dezoito
deputados municipais, dezasseis presidentes de juntas e uniões de freguesia e,
finalmente, dos integrantes do novo executivo: o presidente Luís Tadeu e os verea-
dores Joaquim Lourenço, Teresa Borges, Jorge Ferreira, José Nuno Santos, da maioria
e João Paulo Agra e Conceição Salvador, da oposição.
Depois da posse dos novos eleitos para o mandato de 2017/2021, usou da palavra
o Presidente da Câmara, recém-empossado, Luís Tadeu, que concluiu, com o seu
discurso, a cerimónia de tomada de posse, propriamente dita.
Terminada a tomada de posse, chegou a altura de se realizar a primeira reunião da
nova Assembleia Municipal, conduzida pelo, nessa altura, ainda presidente cessan-
te, Dr. Gil Barreios.
Para constituir a mesa que presidiu a reunião, num gesto repleto de significado
político, que fez questão de vincar dizendo “aqui não há cores partidárias”, chamou
Fernando Silva, do Partido Socialista e Constantino Matos da CDU.
Nesta primeira reunião de Assembleia Municipal do novo mandato, o presidente Gil
Barreiros popôs, no início dos trabalhos, um voto de pesar e um minuto de silêncio
pelas vítimas mortas dos incêndios de 15 e 16 outubro.
Chegada a vez da eleição da mesa da Assembleia Municipal, foi apresentada uma
única lista a sufrágio, pela voz do deputado António Machado. Foi então que se
elegeu presidente da nova Assembleia Municipal, Gil Barreiros e, a acompanha-lo
na mesa, Ana Paula Morgado e Nuno Filipe Figueiredo.
OS INCÊNDIOS FLORESTAIS MARCARAM OS DISCURSOS DOS
PRESIDENTES DA ASSEMBLEIA E CÂMARA MUNICIPAL
Referindo-se aos incêndios florestais de 15 e 16 de outubro, que afetaram o grave-
mente o concelho, Gil Barreiros disse que “nesta altura difícil que estamos a viver,
esta cerimónia é hoje um gesto fundamental, que tem de ser assumido em total
consciência por aqueles que foram eleitos.”
Continuou, “Temos assistido nos sucessivos governos, de todas as cores, sucessivas
demissões em relação ao interior.” Por isso, “temos de fazer com que o nosso
concelho seja reconhecido e tenha aquilo que merece. Pagamos impostos como
pagam em Lisboa. Apreciamos os abraços de solidariedade, mas queremos que
isso se torne numa rotina. Desejo, acima de tudo, a despartidarização daquilo que
é importante, para este concelho e para o seu povo.”
Mais tarde, quando chegou a sua vez de discursar, Luís Tadeu referiu “Começamos
este mandato com desafios acrescidos, que têm que ver com o infortúnio que so-
fremos. Todos perdemos, mas uns perderam mais do que outros. Os que perderam
mais, têm de ser mais ajudados. E isso começámos a fazer desde a primeira hora.”
OS DERRADEIROS DESAFIOS DO MANDATO DO NOVO MANDATO
Gil Barreiros deu início à parte do seu discurso em que se referiu aos novos desa-
fios da Assembleia Municipal afirmando que “no mandato anterior, a Assembleia
Municipal conquistou o direito a ter o seu espaço. Agora queremos mais coisas.
Começamos com as reuniões de líderes, às quais queremos dar continuidade, mas
queremos que decorram menos espaçadamente no tempo.”
Depois, foi a vez do Presidente da Câmara, Luís Tadeu, falar um pouco do conjunto de de-
safios que se colocavam ao novo executivo em todas as áreas da intervenção autárquica.
Na educação, sintetizou, “queremos que os nossos jovens sejam os melhores e
mais bem preparados, queremos continuar a apostar na sua formação” e no des-
porto “uma clara aposta na requalificação de infraestruturas desportivas”.
Sublinhando a necessidade de assegurar a qualidade da vida das populações do con-
celho, referiu ser necessário “reforçar o abastecimento de água e o saneamento.”
Encarou como desígnio deste novo mandato “continuar com a requalificação da
cidade de Gouveia e (…) estendê-la às freguesias”, assegurar “uma mobilidade
mais capaz, que permita, por exemplo, que um vilanovense possa contar com um
transporte público e de qualidade para vir a Gouveia.”
Em matéria cultural, referindo-se à Rede Cultural do Alto Mondego e Rede Cultural
de CIM Beiras e Serra da Estrela, asseverou que “O Município de Gouveia integra
duas redes culturais que, em breve, vão começar a funcionar.”
Não deixou de ficar de fora as corporações de Bombeiros do Concelho: “Queremos
apoiar mais nas nossas corporações de bombeiros.”
E em relação ao Turismo, que assumiu como continuando a ser a aposta irredutível
do executivo liderado por si: “apesar de alguns dos nossos espaços estarem hoje
destruídos”, quero promover o concelho como nunca. Esta tem de a ser uma aposta
ainda mais forte!” Também para isso, disse contar “com um vereador jovem”, que
irá ser responsável por uma política agressiva, que irá puxar pelos jovens”. Disse,
referindo-se a José Nuno Santos, o novo vereador deste executivo
Dirigindo-se aos presidentes de juntas e uniões de freguesias recém-eleitos, asse-
gurou-lhes ir “trabalhar com todos, independentemente da cor política. O problema
gravíssimo que nos afetou vai exigir que estejamos todos unidos.”
Por fim, concluiu: “tudo isto só será possível, se os gouveenses quiserem e ajuda-
rem. Precisamos que todos estejam envolvidos nisto.”